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quarta-feira, 24 de março de 2010

PARA REFLETIR: CERTO OU ERRADO?


A Pessoa Errada

Pensando bem, em tudo o que a gente vê, e vivencia, e ouve e pensa, não existe uma pessoa certa pra gente. Existe uma pessoa, que se você for parar pra pensar, é na verdade, a pessoa errada. Porque a pessoa certa faz tudo certinho: chega na hora certa, fala as coisas certas, faz as coisas certas. Mas nem sempre precisamos das coisas certas. Aí é à hora de procurar a pessoa errada.

A pessoa errada te faz perder a cabeça, fazer loucuras, perder à hora, morrer de amor. A pessoa errada vai ficar um dia sem te procurar, que é para na hora que vocês se encontrarem a entrega seja muito mais verdadeira. A pessoa errada é na verdade, aquilo que a gente chama de pessoa certa. Essa pessoa vai te fazer chorar, mas uma hora depois vai enxugar suas lagrimas, essa pessoa vai tirar seu sono, mas vai te dar em troca uma inesquecível noite de amor.

Essa pessoa pode não estar 100% do tempo ao seu lado, mas vai estar toda a vida esperando você. A pessoa errada tem que aparecer para todo mundo, porque a vida não é certa, nada aqui é certo. O certo mesmo é que temos que viver cada momento, cada segundo amando, sorrindo, chorando, pensando, agindo, querendo e conseguindo. Só assim, é possível chegar aquele momento do dia em que a gente diz: "Graças a Deus, deu tudo certo!", quando na verdade, tudo o que Ele quer, é que a gente encontre a pessoa errada, Para que as coisas comecem a realmente funcionar direito prá gente.

Nossa missão: Compreender o universo de cada ser humano, respeitar as diferenças, brindar as descobertas, buscar a evolução.

Luis Fernando Veríssimo. (presente de um amigo).

segunda-feira, 22 de março de 2010

PARA NÃO ESQUECER: PINA BAUSCH.





A última dança de Bausch

A bailarina e coreógrafa alemã Pina Bausch morreu aos 68 anos, vítima de um cancro fulminante. Fica na História pelas visões inovadoras que introduziu na arte do corpo em movimento.

O mundo da dança está de luto. Pina Bausch, uma das maiores mentoras da fusão do teatro com a dança contemporânea, morreu na manhã do dia 30 de junho de 2009, num hospital alemão, segundo fonte da sua companhia Wuppertal Tanztheater. «Foi uma morte inesperada e rápida, cinco dias depois de lhe ter sido diagnosticado cancro», declarou à imprensa Ursula Popp, porta-voz do Tanztheater.

Considerada a grande figura da Nova Dança expressionista alemã, Pina Bausch inovou a arte do corpo em movimento pelas novas visões que nela introduziu, fruto de um método de criação fora do comum. Exemplos das suas arrojadas criações coreográficas são o genial Café Müller (1978), muitas vezes associado a uma experiência auto-biográfica, ou a sua única incursão no mundo da realização cinematográfica, com O Lamento da Imperatriz (1990), sobre o qual Bausch declarou ser «apenas um palco maior do que aquele a que estamos habituados».

Pina Bausch coreografou também para Habla Con Ella (2002), de Pedro Almodóvar, e preparava agora uma colaboração no mais recente projecto de Wim Wenders, que começou a ser filmado em Setembro de 2009.

Tendo continuado a sua carreira como bailarina mesmo após completar 60 anos, a notícia da sua morte foi um choque. Poucos sabiam do diagnóstico que lhe havia sido feito nem há uma semana, e nada fazia prever a súbita morte na madrugada da quinta-feira.

Nove dias após ter recebido o último aplauso no palco do Wuppertal, Pina Bausch recebe agora o eterno agradecimento do mundo da dança, que modificou permanentemente.

domingo, 21 de março de 2010

DEVANEIOS APÓS O 4º CONGRESSO DA FETAM/RN.




Após o termino do 4º Congresso da Federação dos Trabalhadores em Administração Pública do Rio Grande do Norte – FETAM/RN, cheguei em casa com satisfação do trabalho como delegado e cerimonialista plenamente realizado, me sentia feliz porque fiz tudo que tinha idealizado e a margem de erros foi mínima. Encontrei seres humanos que se aproximava muito da hierarquia angelical, pessoas maduras, vividas no movimento sindical, educadíssimas, participativas e sensíveis ao ponto de reconhecerem a dedicação e luta para dignificar o espaço e a classe trabalhara do Brasil.

Esses humanos deixam seus lares, suas namoradas (os), maridos e esposas, filhos, deixam o ambiente romântico e acolhedor, vivem na condição de dedicação exclusiva, se apartam do individualismo para desenvolver ações coletivas, falam no plural, escrevem para todos e todas, doam conceitos e promovem a formação. A sociedade e os entes queridos muitas vezes pouco entende esses anjos encarnados, revolucionários, mentes brilhantes que buscam o bem estar social: entre outras coisas, dignidade, valorização e respeito.

A palavra mais forte vivida por eles é LUTA. Travam uma batalha intelectual contra o conservadorismo burguês do sistema das administrações municipais autoritárias, corruptas e incompetentes no tratamento dos direitos do funcionalismo municipal.

Devo informar que nesse terceiro milênio surgiu a última crise internacional do capitalismo (2008/2009) e a reação dos trabalhadores (as) frente ás tentativas de segmentos reacionários em responsabilizá-los por tal episódio, atentando contra as suas conquista históricas, mostraram a importância dos setores sociais de esquerda combativos e atuantes, para a não sacramentação de tal intento. Enfrentaram e venceram um discurso muito “duro e pesado” dos prefeitos, alegando dificuldades financeiras nos municípios, em virtude da crise internacional, tais discursos teriam um só intuito: penalizar as lutas dos trabalhadores (as) em suas campanhas salariais. Destaca-se na FETAM/RN a luta contra a flexibilização das relações de trabalho, contra a reforma trabalhista neoliberal que, entre outros objetivos, visa desregulamentar as relações de trabalho no Brasil e reduzir direitos e conquistas dos trabalhadores.

Bem no início da tarde do dia 21/03/10 (domingo), tomei um banho, esfoliei meu corpo, deixei a água escapar por entre os dedos e escorrer alisando toda a minha pele, resolvi relaxar, adormeci, sonhei que estava chorando, acordei por está sonhando e abri meus olhos chorando. No sonho chorava como um menino, colocando o antebraço entre a parede e a testa, chorando como uma criança que se envergonha do choro, que esconde seu sentimento.

Tive a percepção que novamente tinha me esvaziado, estava oco de emoção, me perguntava o que fiz comigo? Tinha me deixado levar... Vida me leva! Quero navegar nessa nau de conhecimento e militância da classe trabalhadora, quero ancorar em portos seguros de preposições, contribuir e construir base sólida, moderna, representativa, defender a tese do socialismo, por um Brasil da igualdade social, com menos injustiça, mais valorização e formação do trabalhador, sem discriminação e preconceitos, a favor das minorias, dos negros, idosos, deficientes físicos, conscientização da juventude, contrario a violência contra a mulher, combater a homofobia e a lesbofobia nos locais de trabalho, nos espaços políticos sindicais, e em qualquer outro espaço social.

Fui eleito para o Conselho Diretor da FETAM/RN e vocês?

- O que fazem para mudar a situação acomodada que os meios de comunicação e o sistema social lhes impõem?

quarta-feira, 17 de março de 2010

VIVER A DOIS




O desapaixonar, quase sempre, não representa o término de um romance, na verdade ao passar o estado de paixão pode vir o desejo sereno de permanecer ao lado do outro, o que configura o segundo passo do relacionamento. Um passo mais próximo da realidade, porque a paixão nos remete a romance e, todo romance é revestido de fantasias e idealizações.

Não é sem motivo que o romance constitui o eixo dos contos de fada e, em todo conto de fada o término se dá com a conquista do ser amado, e o resto? Bem, o resto não daria uma história tão mágica, pois relacionamento está mais próximo da realidade, da qualidade de relacionar-se, interagir, trocar, onde existem duas pessoas, no caso do relacionamento afetivo-sexual, que convivem com suas diferenças e aqui não estou falando da condição de como lidam com essas diferenças, mas que há conflito e divergências é fato.

Não quero dizer que sucessivas discussões sejam marca indispensáveis dos relacionamentos, mas a relação não pode prescindir de conflitos, até mesmo, porque os relacionamentos não correspondem à fusão em um, mas a união de duas pessoas, cada uma com sua própria história de vida, formas de estar singulares, que porém, podem assemelhar-se e, é bom quando isso acontece em um relacionamento, quando duas portas se abrem para compartilhar, quando existe sintonia, planos em comum, para que cada um possa conhecer o lugar do outro, se interessar pelo mundo do outro e trocar. Esse passo configura o amadurecimento individual e, reflete na qualidade da relação, pois se abrir para relacionar-se é estar também aberto a experimentar estar com o outro e todas suas vicissitudes, esse outro a quem por algum motivo escolhi, diferente dos laços da relação familiar instituída na qual somos inseridos.

Encarar crises, saber driblar a rotina pós-moderna que descolore a vida, admitir que estar com o outro não é trabalhoso, mas demanda energia, no sentido psicanalítico, podemos chamar de catexia, que na teoria freudiana é um investimento libidinal que está na base das transformações da pulsão sexual, é energia vital. E o que é o relacionamento afetivo-sexual, senão um fluxo constante de tramas que solicitam energia criativa! Amadurecer é compreender que quem ama também encara viver sem a fantasia e o desassossego da paixão, mas com a realidade e os percalços do amor, afinal além de conviver é preciso vivenciar e, muitas vezes fazer concessões, sem, no entanto, deixar se exaurir o desejo! E aqui me refiro ao desejo no sentido de energia psíquica que nos mobiliza a realizar algo, a encontrar prazer nas coisas que realizamos e a buscar prazer nas relações que desenvolvemos, sem pressa ou pretensão, pois o movimento da busca por si só já traz uma dinamicidade para a vida!

terça-feira, 16 de março de 2010

MONÓLOGO DAS MÃOS - Ghiaroni (imortalizado por Procópio Ferreira).





Para que servem as mãos? As mãos servem para pedir, prometer, chamar, conceder, ameaçar, suplicar, exigir, acariciar, recusar, interrogar, admirar, confessar, calcular, comandar, injuriar, incitar, teimar, encorajar, acusar, condenar, absolver, perdoar, desprezar, desafiar, aplaudir, reger, benzer, humilhar, reconciliar, exaltar, construir, trabalhar, escrever......

As mãos de Maria Antonieta, ao receber o beijo de Mirabeau, salvou o trono da França e apagou a auréola do famoso revolucionário; Múcio Cévola queimou a mão que, por engano não matou Porcena; foi com as mãos que Jesus amparou Madalena;
com as mãos David agitou a funda que matou Golias; as mãos dos Césares romanos decidia a sorte dos gladiadores vencidos na arena; Pilatos lavou as mãos para limpar a consciência; os anti-semitas marcavam a porta dos judeus com as mãos vermelhas como signo de morte!

Foi com as mãos que Judas pos ao pescoço o laço que os outros Judas não encontram.
A mão serve para o herói empunhar a espada e o carrasco, a corda; o operário construir e o burguês destruir; o bom amparar e o justo punir; o amante acariciar e o ladrão roubar; o honesto trabalhar e o viciado jogar.

Com as mãos atira-se um beijo ou uma pedra, uma flor ou uma granada, uma esmola ou uma bomba!

Com as mãos o agricultor semeia e o anarquista incendeia!

As mãos fazem os salva-vidas e os canhões; os remédios e os venenos; os bálsamos e os instrumentos de tortura, a arma que fere e o bisturi que salva.

Com as mãos tapamos os olhos para não ver, e com elas protegemos a vista para ver melhor.

Os olhos dos cegos são as mãos. As mãos na agulheta do submarino levam o homem para o fundo como os peixes; no volante da aeronave atiram-nos para as alturas como os pássaros.

O autor do «Homo Rebus» lembra que a mão foi o primeiro prato para o alimento e o primeiro copo para a bebida; a primeira almofada para repousar a cabeça, a primeira arma e a primeira linguagem.

Esfregando dois ramos, conseguiram-se as chamas.

A mão aberta,acariciando, mostra a bondade; fechada e levantada mostra a força e o poder; empunha a espada a pena e a cruz! Modela os mármores e os bronzes; da cor às telas e concretiza os sonhos do pensamento e da fantasia nas formas eternas da beleza.

Humilde e poderosa no trabalho, cria a riqueza; doce e piedosa nos afetos medica as chagas, conforta os aflitos e protege os fracos.

O aperto de duas mãos pode ser a mais sincera confissão de amor, o melhor pacto de amizade ou um juramento de felicidade.

O noivo para casar-se pede a mão de sua amada; Jesus abençoava com as mãos; as mães protegem os filhos cobrindo-lhes com as mãos as cabeças inocentes.

Nas despedidas, a gente parte, mas a mão fica, ainda por muito tempo agitando o lenço no ar.

Com as mãos limpamos as nossas lágrimas e as lágrimas alheias.

E nos dois extremos da vida, quando abrimos os olhos para o mundo e quando os fechamos para sempre ainda as mãos prevalecem.

Quando nascemos, para nos levar a carícia do primeiro beijo, são as mãos maternas que nos seguram o corpo pequenino.

E no fim da vida, quando os olhos fecham e o coração pára, o corpo gela e os sentidos desaparecem, são as mãos, ainda brancas de cera que continuam na morte as funções da vida.

ENCERRANDO CICLOS


by: Sonia Hurtado

”Sempre é preciso saber quando uma etapa
chega ao final...

Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver.

Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos. Não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos da vida que já se acabaram.

Foi despedida do trabalho?

Terminou uma relação?

Deixou a casa dos pais?

Partiu para viver em outro país?

A amizade tão longamente cultivada desapareceu sem explicações?

Você pode passar muito tempo se perguntando por que isso aconteceu.

Pode dizer para si que não dará mais um passo enquanto não entender as razões que levaram certas coisas, que eram tão importantes e sólidas em sua vida, serem subitamente transformadas em pó.

Mas tal atitude será um desgaste imenso para todos: seus pais, seu marido ou sua esposa, seus amigos, seus filhos, sua irmã, todos estarão encerrando capítulos, virando a folha, seguindo adiante, e todos sofrerão ao ver que você está parado.

Ninguém pode estar ao mesmo tempo no presente e no passado, nem mesmo quando tentamos entender as coisas que acontecem conosco.

O que passou não voltará: não podemos ser eternamente meninos, adolescentes tardios, filhos que se sentem culpados ou rancorosos com os pais, amantes que revivem noite e dia uma ligação com quem já foi embora e não tem a menor intenção de voltar.

As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas realmente possam ir embora.

Por isso é tão importante (por mais doloroso que seja!) destruir recordações, mudar de casa, dar muitas coisas para orfanatos, vender ou doar os livros que tem.

Tudo neste mundo visível é uma manifestação do mundo invisível, do que está acontecendo em nosso coração... e o desfazer-se de certas lembranças significa também abrir espaço para que outras tomem o seu lugar.

Deixar ir embora.

Soltar.

Desprender-se.

Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas, portanto às vezes ganhamos, e às vezes perdemos.

Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam seu esforço, que descubram seu gênio, que entendam seu amor.

Pare de ligar sua televisão emocional e assistir sempre ao mesmo programa, que mostra como você sofreu com determinada perda: isso o estará apenas envenenando, e nada mais.

Não há nada mais perigoso que rompimentos amorosos que não são aceitos, promessas de emprego que não têm data marcada para começar, decisões que sempre são adiadas em nome do “momento ideal”.

Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo: diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará.

Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo, sem aquela pessoa, nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade.

Pode parecer óbvio, pode mesmo ser difícil, mas é muito importante.

Encerrando ciclos. Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida.

Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira. Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é.

Torna-te uma pessoa melhor e assegura-te de que sabes bem quem és tu própria, antes de conheceres alguém e de esperares que ele veja quem tu és...

E lembra-te : “Tudo o que chega, chega sempre por alguma razão”

segunda-feira, 15 de março de 2010

DICAS



NAVEGANDO PELA ARTE

Museus em várias capitais do Brasil,galerias,materiais sobre história da arte,dança,escultura,pinturas,teatro... no site salada Cultural (www.saladacultural.com.br) o tema é esse mesmo: a arte em suas diversas manifestações. vale como ponto de partida para trabalhos escolares.

WWW.mapadasartes.com.br


Mapa das Artes é um guia bimestral em forma de mapas distribuído gratuitamente em diversos pontos das cidades de São Paulo e Rio de Janeiro,principalmente em livrarias, galerias e museus. Ele fornece endereços, datas e outras informações sobre centros culturais, galerias de arte e museus. Em breve o mapa incluirá outros estados brasileiros... se já não os incluíram!

WWW.canalcontemporaneo.art.br


Canal contemporâneo é um site sobre arte contemporânea brasileira. Lá você encontra textos, reportagens, entrevistas, fórum, trabalhos de artístas, informações sobre salões e prêmios, tudo relacionado às artes plásticas e a outra mídia. vale a pena conferir!

ESVAZIADO



Hoje limparei a poeira do meu lar,
Baterei os sapatos antes de entrar,
Olharei em todas as direções,
Tocarei selvagemente às paredes do meu coração.

Ligarei meu som para escutar uma linda melodia,
Quem sabe? O som fará esquecer o lindo dia,
Que me fizeste escravo do teu olhar,
Machucou e se apossou de mim.

Olhos negros de irritabilidade
Mentiras esverdeadas de novos paradigmas
Alma branca de subjetividade
Função: ilusão escorregando num rio de lamas.

Mergulhei espontaneamente e você me trouxe a tristeza,
Em oceanos de estrelas que as pontas me cortaram a pele,
Embriagado de amor... Não sentir nada!
Manchas, marcas, seqüelas, cicatrizes e hematomas.

Lesões que o antídoto do tempo fará apagar
Fará deletar, sumirá, desaparecerá, desintegrará
Tornar-se-á poeira que o vento assobia,
Alivia meu pesar.

Meu, teu, nosso de quem será
O futuro decidirá
O tempo irá gira
O complexo mecanismo da vida.

Gira vida
Gira vento
Gira mundo
Gira e me deixa tonto.

Para cair e me levantar
Para chorar e enxugar
As paredes, o teto e o chão
Desse meu especial coração.