A Semana, realizada entre 11 e 18 de fevereiro de
1922, foi à explosão de ideias inovadoras que aboliam por completo a perfeição
estética tão apreciada no século XIX. Os artistas brasileiros buscavam uma
identidade própria e a liberdade de expressão; com este propósito,
experimentavam diferentes caminhos sem definir nenhum padrão. Isto culminou com
a incompreensão e com a completa insatisfação de todos que foram assistir a
este novo movimento. Logo na abertura, Manuel Bandeira, ao recitar seu poema Os
sapos, foi desaprovado pela plateia através de muitas vaias e gritos.
Embora tenha sido alvo de muitas críticas, a Semana
de Arte Moderna só foi adquirir sua real importância ao inserir suas ideias ao
longo do tempo. O movimento modernista continuou a expandir-se por divulgações
através da Revista Antropofágica e da Revista Klaxon, e também pelos seguintes
movimentos: Movimento Pau-Brasil, Grupo da Anita, Verde-amarelíssimo e pelo
Movimento Antropofágico.
Todo novo movimento artístico é uma ruptura com os
padrões utilizados pelo anterior, isto vale para todas as formas de expressões,
sejam elas através da pintura, literatura, escultura, poesia, etc. Ocorre
que nem sempre o novo é bem aceito, isto foi bastante evidente no caso do
Modernismo, que, a principio, chocou por fugir completamente da estética europeia
tradicional que influenciava os artistas brasileiros.
Nenhum comentário:
Postar um comentário