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quinta-feira, 15 de março de 2012

DIS-ABAFO.



Abro a minha boca para engoli sapos, cobras e lagartos
No mesmo instante vomito preposições do meu ser
Do passado não guardo magoas e nem beijos açoitados
Só me lembro dos momentos luminosos no amanhecer.

Gostaria de participar de uma corrente do bem
Não gosto de mensagens virtuais multiplicadas
Vivo intensamente, e a cada dia digo: amém
Pelas pessoas que conheci distantes enviesadas.

Detesto corrupção, mediocridade e falsidade
Gente oportunista que se aproveita da bondade
Em minhas ações tento e invento a saudade
Acredito em um mundo de mudanças é verdade.

Se eu quisesse explicar não conseguiria
Se eu tentasse explorar fundo pouco iria
Se eu analisasse me perderia
Numa tempestade de ideias me derramaria

Ponho o meu corpo em atrito
Com o vento, o ar e o tempo
Deito-me no lume do conhecimento

Derramo em minha pele o líquido
Esponjoso do olhar partido
Corto-me com a língua afiada

Esgoto de minha identidade
Chuva de minha vontade
Esvazio sempre o desejo... De amar e de perdoar. (By Hebert Menezes 14/03/12).

domingo, 4 de março de 2012

SUGESTÕES DE TEMAS PARA ELABORAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS EM ARTE

- SEGUINDO ORIENTAÇÕES DO CBC -

1 – EIXO TEMÁTICO - Conhecimento e expressão em artes visuais

A linguagem de artes visuais requer entendimento sobre os conteúdos e sua história,

materiais e técnicas, apreciação e compreensão dos diversos momentos da história da

arte até os nossos dias, principalmente nas últimas décadas onde somos muitos

bombardeados por imagens. Além das formas tradicionais como a pintura, escultura,

desenho, gravura, arquitetura, cerâmica, fotografia, outras modalidades de expressão

visual como as artes gráficas, o cinema, a televisão, a computação e o vídeo nasceram

no século XX. É uma explosão inédita de cores, formas e luzes por todos os lados, saber

ver e perceber estas manifestações visuais distinguindo sentimentos, idéias e

qualidade, faz parte das aulas de artes visuais.

Temas -

1.1 percepção visual e sensibilidade estética

1.2 movimentos artísticos em artes visuais em diferentes épocas e

diferentes

culturas

1.3 elementos das artes visuais e audiovisuais

1.4 expressão em artes visuais

A partir desses temas vários projetos poderão ser desenvolvidos:

Os grandes pintores da humanidade - Vicent Van Gogh - Pablo Picasso e outros

Arte brasileira - Arquitetura de Oscar Niemeyer e outras obras

Artistas brasileiros - Cândido Portinari e outros

Arte de Minas Gerais - Carancas – Artistas mineiros – Barroco mineiro – Obras de

Aleijadinho – Cidades históricas de Minas Gerais – Artesãos mineiros

Artistas da região – Artesanato da localidade

Grafitismo

O cinema brasileiro – Arte através da computação

A fotografia – e muitos outros projetos com nomes bem mais criativos e sugestivos.

Cada o projeto deverá desenvolver:

- estudo da história das artes visuais e da obra a ser pesquisada;

- análise, crítica e aspecto cultural da obra;

- apreciação estética e artística, identificação e contextualização da obra;

- introdução à teoria da cor, da forma, da composição, luz e sombra e às artes

audiovisuais;

- recursos expressivos: linha, ponto e material utilizado;

- linguagem artística: desenho, pintura, modelagem, cerâmica, colagem.




2 – EIXO TEMÁTICO - Conhecimento e expressão em dança

Por meio da dança, o aluno experimenta um meio de expressão diferente da palavra.

Ao “falar” com o corpo, ele abre a possibilidade de conhecer a si mesmo de outra

maneira e melhorar a auto-estima. O simples prazer de movimentar o corpo alivia o

estresse diário e as tensões escolares. Para isso, é importante que o corpo não seja

tratado como instrumento, mas como forma de comunicação. Pouco adianta ensaiar

uma coreografia se a atividade for apenas mecânica e tratada de forma alienada. A

aula de dança deve ser um bom momento para que os alunos exercitem sua

criatividade corporal e teste seus limites.

Temas -

2.1 percepção gestual / corporal e sensibilidade estética

2.2 movimentos artísticos em dança em diferentes épocas e diferentes

Culturas

2.3 elementos da dança

2.4 expressão em dança

Projetos que poderão ser desenvolvidos:

Cultura da dança – O Folclore brasileiro – Folclore regional –

Danças produzidas em Minas Gerais – Danças regionais – Dança local

Dança contemporânea – O carnaval e muitos outros títulos de projetos

Estudos que deverão ser desenvolvidos nos projetos:

- história e estudo da dança;

- modalidades e funções, apreciação, análise e crítica dos vários tipos de dança;

- contextualização da dança na história da humanidade;

- elementos da dança: espaço, tempo, ritmo, movimento planos e peso dos gestos;

- expressão – o papel do corpo na dança, criação de movimentos corporais;

- danças corporais individuais e coletivas;

- pesquisa sobre os dançarinos;

- coreografia; - manifestação cultural através da dança;

- envolvimento social e coletivo que a dança proporciona

- comunicação humana através dos movimentos expressivos da dança.




3 – EIXO TEMÁTICO - Conhecimento e expressão em música

Ouvir música faz parte da cultura dos adolescentes, ela dá identidade ao grupo de

amigos, é companheira nas horas de solidão e ajuda a moldar atitudes e

comportamentos. A escola desempenha o papel de desenvolver a cultura musical do

aluno, estabelecendo relações com grupos musicais da localidade, participando de

eventos de cultura popular, shows, concertos e festivais. Os alunos devem ter acesso a

diversos tipos de música para ampliar seu repertório.

Temas -

3.1 percepção sonora e sensibilidade estética

3.2 movimentos artísticos em música em diferentes épocas e culturas

3.3 elementos musicais

3.4 expressão musical

Projetos que poderão ser desenvolvidos:

Músicos brasileiros - Músicos de Minas Gerais – Música regional

Música contemporânea – Músicos da localidade – Música folclórica

Vários tipos de músicas – Música de sua cidade e muitos outros.

Trabalhos que poderão ser desenvolvidos nos projetos:

- história da música;

- conhecimentos de vários instrumentos musicais;

- a música em seus aspectos históricos, sociais e étnicos;

- manifestação cultural através da música;

- estudo da voz e vários sons musicais;

- produção de sons e construção de diferentes fontes sonoras (sopro, corda,

percussão,

eletrônico);

- observação da altura, intensidade, timbre e duração dos sons;

- conhecimento das relações socioculturais da música;

- identificação de diferentes modalidades e funções da música religiosa, folclórica,

profana, ambiental e outras;

- reconhecimento da melodia, harmonia, ritmo e forma;

- percepção e execução de acordes simples;

- identificação e conceituação de termos técnicos específicos da música;

- criação de músicas;

- improvisação, criação e interpretação musical com voz e ou instrumentos musicais.


4 – EIXO TEMÁTICO - Conhecimento e expressão em teatro

É inerente ao ser humano a necessidade de contar histórias, narrar fatos e recriar

acontecimentos. O teatro, dessa forma, sempre constituiu um meio de compreender a

realidade em que vivemos e transcender seus limites. Trata-se de um jogo de

construção que promove o desenvolvimento da criatividade, abre possibilidades de

compartilhar descobertas, idéias, sentimentos e atitudes. Não se pode perder de vista

que a prática teatral está ligada às tradições da época e da cultura nas quais foi criada.

Temas -

4.1 percepção dramática e sensibilidade artística

4.2 movimentos teatrais em diferentes épocas e diferentes culturas

4.3 elementos do teatro

4.4 expressão em teatro

Projetos que poderão ser desenvolvidos:

História do teatro – Cultura teatral – Artistas teatrais mineiros –

Atores da localidade – Teatro na escola – e outros títulos de projetos.

Estudos que deverão ser desenvolvidos:

- reconhecimento, identificação e exploração dos espaços cênicos, gestos e

movimentos

corporais;

- criação, construção e interpretação de personagens em diferentes espaços cênicos;

- identificação de ações dramáticas em diferentes manifestações artísticas e no

cotidiano;

- contextualização de produções teatrais em suas diferentes manifestações;

- entendimento das relações do teatro em diferentes épocas históricas;

- envolvimento social e manifestação cultural através do teatro;

- identificação de narrativas, estilos teatrais e ação dramática;

- relação do espaço, tempo, ritmo e movimento em várias peças teatrais;

- criação, improvisação de personagens e participação em peças teatrais.

Entendendo o ensino de Arte como agente transformador e formador do cidadão é

necessário que esteja presente durante toda a vida escolar do aluno, em todas as

séries, e ainda, no planejamento e na experimentação em sala / escola, para que em

sua prática diária, os aprendizes possam, a partir da flexibilidade do projeto, ajustar tal

proposta às necessidades da comunidade onde a escola está inserida, procurando

sempre fazer uma releitura da obra, apropriando-se das informações e ajustando-as à

sua realidade.

Proposta Curricular - ARTE

Educação Básica – 2012

Ensino Fundamental - 6ª a 9ª série

Revista Nova Escola - Edição Especial

Parâmetros Curriculares Nacionais

Fáceis de entender de 6ª a 9ª série


SÍNTESE DO ROTEIRO DE UM PROJETO

1 – Título do Projeto

Escolha do título do projeto - (objeto de pesquisa e estudo, escolhido após a sondagem

e observação planejada do professor, mediante ao interesse e necessidades

apresentadas pelos alunos).

2 – Identificação

Público alvo - alunos da .....................................

3 – Justificativa

A opção pelo projeto .................................................. se deu pelo interesse dos alunos

em ......................................................................................................(fazer uma

descrição clara e objetiva das intenções, desejos e expectativas ao final do projeto e

citar o trabalho que se propõe desenvolver).

4 - Objetivos

Objetivo geral define de modo sucinto e abrangente o que se pretende alcançar.

O objetivo geral diz respeito à solução do problema que se deseja alcançar com a

intervenção.

Objetivos específicos devem expressar os resultados concretos a serem atingidos.

(os objetivos devem ser descrito com o verbo no infinitivo).

5 – Plano de ação

Descrição do caminho que se escolheu para se atingir os objetivos.

Metas

Definem o estudo central do projeto, são os resultados parciais a serem atingidos. Ao

escrevermos uma meta, devemos nos perguntar: O que queremos? Para que

queremos? Quando o queremos?

Ações

Devem estar sempre vinculadas aos objetivos específicos, de forma que ao serem

realizadas, os objetivos propostos sejam alcançados. As ações podem ser detalhadas

em tarefas e atividades para que conheça todo o processo de operacionalização do projeto.

6 – Sistematização

Percepção mais clara do trabalho em arte, verificação do que aprenderam e a
possibilidade de assimilação e adaptação às novas alternativas de compreensão não só
em linguagem de arte. É o momento da avaliação.

Ao final do projeto é preciso acolher tudo que foi construído, elaborar um portfólio e

avaliar o processo vivido. É importante propor situações de avaliação conjunta –

professor e aluno.

Uma Aula de ARTES VISUAIS.

Queridos amigos e amigas professoras de Arte na Rede Pública de Ensino de Mossoró, aqui está uma pequena contribuição para as aulas de arte no 6º ano do Ensino Fundamental. Bom proveito!

 1ª Aula - Tons e cores.
(Educação Fundamental IIl)
Objetivo: Proporcionar a descoberta de novas cores e tons.
Sunflowers – Van Gogh

Iniciaremos a aula com uma conversa sobre as variedades das cores, dos tons e a diversidade de cores que podemos obter quando misturamos uma cor com a outra. Para ilustrar melhor, levaremos obras do Candido Portinari e Van Gogh, a fim de mostrar as cores e os tons utilizados nas pinturas.
Com tinta guache e muita mistura, iniciaremos nosso trabalho na intenção de obter diferentes tons e cores. Com essa mistura descobriremos tons de azuis, rosas, verdes, enfim criaremos uma variedade de cores.

2ª Aula – Cores Primárias

Objetivo: Explicar a origem das cores

A intenção desta aula é apresentar para as crianças as cores primárias. Mostraremos as cores primárias e explicaremos o porquê elas são chamadas desta forma.
Explicaremos que o amarelo, o vermelho e o azul são chamadas de cores primárias, porque são com elas que formamos outras cores.
AMARELO
VERMELHO
AZUL

Como por exemplo:

AMARELO+ VERMELHO = LARANJA ou VERDE ou também VIOLETA

Após a explicação faremos misturas de cores em copinhos plásticos e com pincéis pintaremos um desenho entregue pela professora.

3ª Aula – Arte com giz de cera
Objetivos: Propiciar momentos de descoberta

Para essa aula apresentaremos uma atividade diferente. Iniciaremos a aula com uma conversa sobre a arte e de que forma ela acontece e logo após começaremos a atividade.
Primeiramente distribuiremos folhas de papel sulfite e giz de cera para os alunos.
Logo após dobraremos a folha no meio e apontaremos o giz produzindo assim as raspas do giz de cera, usaremos diversas cores para que o trabalho fique bem colorido. Em seguida espalharemos as raspas do giz na folha de papel (dobrada) passamos o ferro de passar (quente) em cima, aquecendo e derretendo assim o giz de cera, proporcionando formas e cores diferentes.

4ª aula – Técnica Pintura com Terra e Cola
Objetivos: Apresentar com um material não convencional uma diferente maneira de se fazer tinta.

Apresentaremos nesta aula a técnica de pintura com terra e cola branca.
Pediremos para as crianças trazerem de suas casas um pouco de terra seca do jardim ou de um vaso.
Pegaremos copos plásticos e misturaremos a terra com a cola, numa quantidade que fique numa textura nem muito líquida e nem muito espessa.
Mostraremos para as crianças as diferentes tonalidades de marrom que surgiram devido à diferença da cor das diferentes terras trazidas por elas.
A seguir entregaremos uma folha e um pincel para cada criança e pediremos para que elas desenhem livremente com aquela “tinta” formada pela mistura da terra e da cola.

5ª aula – Técnica Pintura com Pasta de Dente Colorida com Anilina
Objetivos: Explorar a criatividade usando material de higiene para fazer arte

Solicitaremos para cada criança, que tragam de casa um tubo pequeno de pasta de dente (de preferência branca).
Na sala de aula, colocaremos as pastas de dentes em copos plásticos e tingiremos com anilina de diferentes cores.
Reuniremos as crianças de modo que possam usar as cores uns dos outros e entregaremos uma folha de papel canson, por se mais espessa e pela cola ser mais pesada em relação à outra tinta.
Pediremos que façam desenhos usando o dedo e a tinta feita com a pasta de dente e observem a diferença na textura e no cheiro.

6ª aula – Técnica de Pintura com espuma
Objetivos: Apresentar nova técnica de pintura substituindo o pincel pela espuma

Explicaremos para as crianças a técnica de pintura usando uma espuma. Mostramos as possibilidades de criações feitas com este material. Cada maneira de usar a espuma cria um efeito diferente, por exemplo: dando breves batidinhas de tinta com a espuma no papel, arrastando a espuma com tinha e até criando uma textura diferente usando uma quantidade de tinha maior.
Entregaremos para cada criança um pedaço de espuma, tinta guache de diferentes cores e uma folha de papel canson e pediremos que elas façam desenhos usando as diferentes formas de pintura com a espuma que foram apresentadas.

 7ª aula – Luz, Cor e Forma
Objetivos: Apresentar como é feita uma obra de arte

O Gato - Aldemir Martins

Abaporu - Tarsila do Amaral

O intuito desta aula é explicar para as crianças como é feito um quadro.
Começamos a aula mostrando várias imagens de quadros famosos, tais como: Gato de Aldemir Martins e a obra Abaporu de Tarsila do Amaral.
Explicamos que geralmente o pintor faz vários rascunhos antes de espalhar as tintas sobre a tela. Para isso muitas vezes usa-se carvão. Mas é com as tintas e o pincel que a pintura vai se formar. E são as tintas que darão os três efeitos necessários para a pintura, são eles: luz, cor e forma.
Usando um pincel com tinta, mostramos os efeitos que podemos formar de luz, cor e forma, como por exemplo: um pingo, um risco, uma curva, etc.
Explicaremos a partir daí a importância da luz para a pintura e mostraremos exemplos nas obras apresentadas.
Em seguida, entregaremos uma folha, pincel e tintas guache para as crianças fazerem suas obras, baseadas nas informações aprendidas.

8ª Aula – Técnica de Pintura com Guache e Sabão em Pó
Objetivos: Explorar a criatividade usando material de limpeza para fazer arte, explorando textura e cheiros.

Pediremos para as crianças que tragam uma pequena quantidade de sabão em pó de casa para fazermos uma atividade de pintura.
Apresentaremos uma técnica de pintura que mistura guache e um pouco de sabão em pó, que pediremos que tragam uma pequena quantidade de casa.
Nesta técnica, colocaremos várias cores de tinta guache em vários copos plásticos e em cada copo misturaremos um pouco de sabão em pó.
Pediremos para as crianças colocarem variadas cores em uma folha de papel, pingando-as e espalhando-as aleatoriamente, após feito isto, orientaremos cada criança dobrar com cuidado sua folha ao meio para depois de aberta ver o desenho que se forma.
Pediremos para as crianças que observem as criações uns dos outros, a textura e o cheio da tinha misturada com o sabão em pó.

9ª Aula – Traços e desenhos geométricos.
Objetivo: Apresentar o uso de figuras geométricas na confecção de obras de artes.

Natureza morta – Ianelli

Menina com Bandolim - Picasso

Guitarra – Picasso

Nessa aula mostraremos como é possível usar figuras geométricas para confeccionar obras de arte. Observaremos o quadro de Ianelli (Natureza Morta) e obras de Picasso, como “Guitarra” e “Menina com bandolim”, uma pintura cubista que foge da forma tradicional de pintura. Na obra Guitarra, explicaremos que empregam-se colagens , papéis diversos, como jornais, papéis de paredes, etc. Há um interesse grande por texturas e materiais e as cores se tornam muito mais vivas.
Nesta aula podemos utilizar jornais, revistas para tentar reproduzir de uma forma própria o quadro, se libertando de qualquer procedimento imitativo e sim interpretativo.

10ª Aula – Leveza / espontaneidade
Objetivo: Promover a criatividade sem o uso de uma técnica específica

O intuito desta aula é propiciar algo que fosse relaxante e estimulasse a espontaneidade das crianças.
Levaremos um aparelho que toca cd, e ouviremos CD da Enia, e deixaremos que trabalhem livremente de forma espontânea, desenhado e construindo algo que nunca antes tivessem pensado ou até mesmo feito. O intuito dessa aula era proporcionar leveza, descontração e espontaneidade para construir.

11ª aula – Técnica de Pintura com guache e cola
Objetivos: Apresentar obras de arte de Candido Portinari e mostrar como a mistura de dois materiais já conhecidos pelas crianças, pode formar uma tinta diferente.

Meninos Brincando Pipas

Nesta aula apresentaremos uma técnica que mistura guache e cola branca. Numa proporção de 2 partes de guache para uma de cola branca. Esta mistura deixa a tinta formada mais espessa e com mais brilho em relação ao guache.
Apresentaremos várias obras de Candido Portinari (acima), que mostram várias brincadeiras de crianças, falaremos brevemente sobre Candido Portinari e sua importância para a Arte do País.
A seguir entregaremos uma folha e a mistura com guache e cola para as crianças, que devem estar reunidas em uma mesa para poderem dividir as diferentes cores e pediremos que pintem sua brincadeira predileta.

12ª aula – Monalisa Estilizada (Técnica Sfumato)
Objetivos: Apresentar o artista Leonardo da Vinci e sua importante obra “Monalisa”, e também apresentar a técnica do sfumato, utilizada por ele para pintá-la.

Monalisa – Leonardo da Vinci

Nesta aula falaremos sobre o pintor Italiano Leonardo da Vinci e sua famosa obra Monalisa, provavelmente a obra mais famosa da história da Arte. Conversaremos com as crianças sobre seu valor e sobre o Museu do Louvre na França, local onde a obra esta exposta. Explicaremos que a técnica utilizada por Leonardo da Vinci para pintar a Monalisa foi o Sfumato que em italiano quer dizer “misturado” ou “esfumaçado”. Esta técnica apresenta uma pintura sem linhas ou limites, como se fosse fumaça. A seguir entregaremos para as crianças uma folha apenas com o contorno da Monalisa e pediremos que pintem com lápis de cor e giz de cera a figura da Monalisa como se ela vivesse nos dias de hoje, tentando a medida do possível fazer pinturas esfumaçadas, usando raspas da grafite e o dedo.

sexta-feira, 2 de março de 2012

TEXTO OPERAÇÃO SAL GROSSO por Gilberto Diogenes.


Da honestidade e dos homens públicos; e dos homens públicos desonestos

Ser honesto é uma virtude inerente a qualquer ser humano. Agir com retidão e honestidade é conduta primordial a toda pessoa, mas que deve ser observada com maior diligência pelos chamados “homens públicos”.

Em Mossoró, infelizmente, muitos dos nossos representantes no Legislativo não deram muita importância a esse primado. Tanto que, além da má fama atribuída pelas pessoas, alguns também estão passando por rigoroso e doloroso processo.

Trata-se da Operação Sal Grosso, através da qual o Juiz da 3ª Vara Criminal de Mossoró, Cláudio Mendes Júnior, sentenciou nove vereadores e ex-vereadores pelos crimes de peculato e corrupção passiva.

Os sentenciados são João Newton da Escóssia Júnior (6 anos e 4 meses); Aluízio Feitosa (5 anos e 4 meses); Ângelo Benjamim de Oliveira Machado  (5 anos e 4 meses); Claudionor Antônio dos Santos (5 anos e 4 meses); Daniel Gomes da Silva (5 anos e 4 meses); Gilvanda Peixoto Costa (5 anos e 4 meses); Manoel Bezerra de Maria (5 anos e 4 meses); Maria Izabel Araújo Montenegro (5 anos e 4 meses); e Osnildo Morais de Lima.

É bem verdade que ainda cabe recurso, mas é difícil de imaginar que Ministério Público (que fez a denúncia e pediu a condenação dos acusados) e a Justiça, que atendeu a quase todos os pedidos feitos pelo órgão ministerial, tenham atuado com tamanha desídia que o resultado nas instâncias superiores não seja mantido.

Ademais, foram analisados mais de vinte mil documentos (provas físicas irrefutáveis) e 40 computadores aprendidos. Entre os principais pontos de irregularidades apontados pelo MP estão: gastos com diárias não comprovadas; empréstimos consignados pagos pela Câmara Municipal à 
Caixa Econômica Federal, em nome de vereadores e demais servidores da Casa; despesas realizadas sem licitação e uso das verbas de gabinete de maneira irregular.

A Operação Sal Grosso foi deflagrada em novembro de 2007 e deixou aos envolvidos e a todos que pretendem ingressa na vida pública uma lição: não é assim que se procede. Nem como homem, tampouco como representante popular.
Para finalizar, nunca é demais lembrar a milenar lição do filósofo grego Aristóteles: "a felicidade consiste em ações perfeitamente conformes à virtude, e entendemos por virtude não a virtude relativa, mas a virtude absoluta. Entendemos por virtude relativa a que diz respeito às coisas necessárias e por virtude absoluta a que tem por finalidade a beleza e a honestidade."-- Gilberto Diogenes
Presidente da FETAM-RN