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terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

FILMOGRAFIA INDICADA PARA AS AULAS DE ARTE.


Pré-História


A GUERRA DO FOGO, 1981, direção de Jean Jacques Annaud.
História romanceada da descoberta do fogo. Muito interessante pela ambientação e pelas caracterizações humanas. 125 min.


Egito


EGITO EM BUSCA DA ETERNIDADE, 1983, produção da National Geograph.
Ótima produção sobre antiga civilização egípcia e os esforços atuais para a sua recuperação e preservação. 60 min.


Grécia
ULISSES, 1955, direção Carlo Ponti.
Adaptação da Odisséia, trata de algumas história do herói Ulisses após a Guerra de Tróia. 104 min.



ELECTRA, 1962, direção Michael Cacoyannis.
Após descobrir que seu pai foi assassinado pelo amante de sua mãe, Electra planeja uma vingança. Destaque: Famosa tragédia grega baseada em peça de Eurípedes, em que Electra acaba matando a mãe com a ajuda do irmão Orestes. Irene Papas interpreta Electra - a atriz também integra o elenco de "Zorba, O Grego", dirigido por Michael Cocayannis. Indicado ao Oscar de filme estrangeiro. Premiado no Festival de Cannes (FRA) na categoria melhor adaptação.
113 min


Roma
A QUEDA DO IMPÉRIO ROMANO, 1964, direção de Antony Mann.
Filme épico que conta, com imprecisões históricas, o início da decadência do Império Romano. 153 min.

BEN-HUR, 1959, direção Cecil B. de Mille.
Aventura épica ambientada no início da era cristã que conta as lutas de Ben-Hur para libertar Jerusalém do domínio romano, 211 min.

SPARTACUS, 1960, direção de Stanley Kubrick.
Super produção baseada no romance histórico de Howard Fast sobre a revolta de escravos liderada por Spartacus em 73 a.C. 190 min.


ASTERIX E A SURPRESA DE CÉSAR, 1984.
HQ do herói gaulês, Asterix e Obelix ingressam na Legião Romana para salvar a bela jovem e o noivo.
90 min.


GLADIADOR, 2000, direção de Ridley Scott.
Transformado em escravo pelo corrupto e incestuoso herdeiro do trono, o general romano Maximus, torna-se um gladiador. Seu poder na arena acaba por levá-lo a Roma, ao Coliseu e a um corrupto de vingança com o novo imperador. 155 min.


SATIRICON, direção Frederico Fellini.
Cenários e fotografias exeburantes contando uma história fragmentada da Roma Antiga.
129 min


 Idade Média
IVANHOÉ, O VINGADOR DO REI, 1952.
O cavaleiro medieval Ivanhoé enfrenta os inimigos do Rei Ricardo Coração de Leão. 106 min.

EL CID
, 1961.
História do legendário cavaleiro cristão que enfrenta os invasores mouros na Espanha. 184 min.

EM NOME DE DEUS
, direção Clive Donner
Amor a primeira vista que se desdobra em adoração irreverente e inconseqüente, entre um mestre de teologia com votos de castidade e uma bela mulher erudita da aristocracia do século XII. Uma estória de amor e lealdade, paixão e desafio e uma espantosa e terrível vingança.



O NOME DA ROSA, direção Jean-Jacques Annaud, baseado no romance de Umberto Eco
O ano 1327, representantes da Ordem Franciscana e a Delegação Papal se reunem num monastério Benedictino para uma conferência. Mas a missão deles subtamente ofuscada por uma série de assassinatos. Utilizando sua brilhante capacidade de dedução o monge Franciscano Willian de Baskerville, auxiliado pelo seu noviço Adso de Melk, se emprenha para desvendar o mistério.O monastério é visitado pelo seu antigo desafeto, o Inquisidor Bernardo Gui, que está determinado a erradicar a heresia através da tortura. Mas à medida que Bernardo Gui se prepara para acender a fogueira da Inquisição, Willian e Adso voltam à biblioteca labirintesca e descobrem uma verdadeira e extraordinária. 130 min.



SENHOR DA GUERRA, 1965.
As relações de poder na Idade Média se revelam nesta história, ambientada no Norte da França, que fala sobre um cavaleiro a serviço do Duque da Normandia. 123 min.

O INCRÍVEL EXÉRCITO DE BRANCALEONE
, 1965, direção de Mário Monicelli.
Ótima sátira sobre a Idade Média e cavaleiros medievais. 90 min.



O SÉTIMO SELO, 1957, Ingmar Bergman
Neste conto moral um cavaleiro medieval, de volta das Cruzadas, joga xadrez com a morte. Carregado de belas e gélidas imagens em preto e branco, derivadas dos afrescos religiosos da Idade Média.

Renascimento
AGONIA E ÊXTASE, 1965. Baseado no romance de Irving Stone.
Conta os conflitos entre o artista renascentista Michelângelo e o seu protetor, o Papa Júlio II. 140 min.

GIORDANO BRUNO
, 1973.
Filme biográfico sobre um dos percursores da ciência moderna, o filósofo, astrônomo e matemático Giordano Bruno, queimado vivo pela Inquisição. Bela e real reconstituição da época. 123 min.



1492 - A CONQUISTA DO PARAÍSO, direção Ridley Scott
O filme trata das duas primeiras viagens que se tornaram um marco na vida desse almirante e nos leva a terceira a última etapa da deslumbrante aventura. Bravura cegueira, triunfo, desespero e a arrogância do Velho Mundo, em contraste à inocência do Novo Mundo, sucedem nesta ordem, uma história por poder e paixão. 150 min.


Século XVIII


BARRY LYNDON, 1975, direção Stanley Kubrick.
Belo filme que mostra a vida inglesa no século XVIII. Soldado sem escrúpulos convocado para a guerra envolve-se em diversas falcatruas e depois enfrenta uma tragédia. 183 min.



LIGAÇÕES PERIGOSAS, 1988, direção Stephen Frears
França, 1788. A Marquesa de Merteuil (Glenn Close) precisa de um favor do seu ex-amante, o Visconde de Valmont (John Malkovich), pois seu ex-marido está planejando se casar com uma jovem virgem e ela deseja que o Marquês, que é conhecido por sua vida devassa e suas conquistas amorosas, a seduza antes do dia do casamento. No entanto, ele tem outros planos, pois planeja conquistar uma bela mulher casada (Michelle Pfeiffer), que sempre se mostrou fiel ao marido e é religiosa. A Marquesa exige então uma prova escrita dos seus encontros amorosos e, se ele conseguir tal façanha, ela lhe promete como recompensa passarem uma noite juntos. Mas os jogos de sedução fogem do controle e os resultados são bem mais trágicos do que se podia imaginar
120 min



AMADEUS, 1984, direção Milos Forman
Após tentar se suicidar, Salieri (F. Murray Abraham) confessa a um padre que foi o responsável pela morte de Mozart (Tom Hulce) e relata como conheceu, conviveu e passou a odiar Mozart, que era um jovem irreverente, mas compunha como se sua música tivesse sido abençoada por Deus
158 min


Romantismo
GOYA, direção Carlos Saura
Aos 82 anos, o pintor Francisco de Goya vive no exílio com a última de suas amantes, Leocadia. Reconstruindo os principais acontecimentos de sua vida para sua filha caçula, ele se lembra dos tempos em que era jovem e ambicioso, e lutou para conquistar seu espaço na corte do rei Carlos IV, em meio a intrigas palacianas, seduções e mentiras. Lembra-se, também, de seu único amor verdadeiro, a duquesa de Alba, cuja vida foi interrompida por uma dose de veneno. Goya artista genial, que em momento algum abandonou a preocupação pelo seu país e pelo seu povo. A era de luz e cor da corte Bourbon abre caminho para o  mesmo. Goya que, aos 46 anos, ficou surdo, um fato que gerou importante reviravolta em seu trabalho. Enquanto ficava claro na Espanha que os dias de absolutismo, sob as novas pressões do Iluminismo, chegava ao fim, Goya descobre um novo mundo criativo em suas pinturas soturnas e seus chamados caprichos.


Século XX
2001 - UMA ODISSÉIA NO ESPAÇO, 1968, Stanley Kubrick Uma saga estelar e filosófica que iria influenciar toda a ficção científica produzida no futuro. E mais: que parece ter sido produzida no futuro, graças à atualidade de seu tema e de sua concepção visual. O computador falante HAL 9000 é elevado à categoria dos grandes personagens do cinema, um ser feito de chips mas triturado por dilemas existenciais.


APOCALYPSE NOW, 1979, Francis Ford Copolla O diretor rodou este épico moderno nas Filipinas, ao custo da própria saúde. Foram 40 milhões de dólares gastos com helicópteros, bombardeios napalm e um elenco em que Marlon Brando, sem cabelo, pesado, imerso nas sombras, recita T.S.Eliot. A loucura da guerra do Vietnã - e de todas as guerras -, no seu retrato mais cruel (inspirado no livro Coração das Trevas, de Joseph Conrad). Demorou cinco anos de filmagens infernais.


CIDADÃO KANE, 1941, Orson Welles O cinema se divide em antes e depois deste filme. A história do magnata da empresa Charles Foster Kane é contada pelo diretor com a câmera posicionada em ângulos inéditos, cenários desolados refletidos na profundidade dos espelhos e uma narrativa em flashbacks, distribuídas em diversos pontos de vista. Mostra que há tantas maneiras de buscar a verdade quanto esta tem de se ocultar.


1900, 1976, direção de Bernardo Bertolucci.
A história de uma rica família italiana serve para mostrar a Itália do início do século, a crise dos anos 20 e 30 e a ascensão do fascismo na Itália. 239 min.



ARQUITETURA DA DESTRUIÇÃO, direção Peter Cohen
Este filme lembra que chamar a Hitler de artista medíocre não elimina os estragos provocados pela sua estratégia de conquista universal. O veio artístico do arquiteto da destruição tinha grandes pretensões e queria dar uma dimensão absoluta à sua megalomania. Hitler queria ser o senhor do universo sem descuidar de nenhum detalha da coreografia que levava as massas à histeria coletiva a cada demonstração. O nazismo tinha como um dos seus princípios fundamentais a missão de embelezar o mundo. Nem que, para tanto, destruisse todo o mundo.

TEMPOS MODERNOS
, 1936, direção Charles Chaplin.
Obra prima do cinema mudo, durante a depressão (1929). Carlitos trabalha numa grande indústria. Chaplin procura denunciar o caráter desumano do trabalho industrial mecanizado, da tecnologia e da marginalização de setores da sociedade. 88 min.

O DISCRETO CHARME DA BURGUESIA
, 1972, direção de Luis Buñuel.
Obra prima surrelista extremamente crítica. Seis burgueses se reúnem para jantar, mas são impedidos por acontecimentos espantosos. 105 min.

BASQUIAT - TRAÇOS DE UMA VIDA
, 1996, direção Julian Schnabel.
Filho de pai haitiano e mãe porto-riquenha, Basquiat revela seu talento como grafiteiro. É assediado por marchands, até cair nas graças do pai da Pop-Art, Andy Warhol.

OS AMORES DE PICASSO, 1996, direção James Ivory. 
Conta a vida de Picasso sob a ótica de uma de suas muitas mulheres. 123 min.


NÓS QUE AQUI ESTAMOS POR VÓS ESPERAMOS, 1999, direção Marcelo Masagão
País de Origem: Brasil. Duração: 73min  Sob a trilha sonora primorosa de Wim Mertens, a dualidade criação-destruição e a banalização da morte no decorrer do século mais violento da história percorrem um mosaico de centenas de imagens de arquivo extraídas de reportagens de TV, fotos antigas, filmes e clássicos do cinema. O instinto de destruição que fascinou Freud é o fio condutor de uma montagem que funde imagens a palavras, fatos históricos a uma ficção deslavada, que inventa nomes e vivências para os indivíduos sem nome que também fizeram a história. Este filme conduz o olhar pelos contrastes do século, pelos artistas, pensadores e indivíduos anônimos que construíram sua riqueza, e pelos personagens sombrios que reproduziram sua miséria. As únicas cenas captadas pelo diretor são realizadas em um cemitério, cuja inscrição do pórtico dá nome ao filme e encerra sua essência: a mortalidade como condição esquecida nos desvãos da história.



ENCOURAÇADO POTEMKIN, direção Sergei Eisenstein
Cineasta soviético, dirigiu filmes que retratam as transformações políticas e sociais ocorridas na Rússia após a Revolução de 1917. O filme se passa na Rússia. Um poderoso navio de guerra, o couraçado Potemkin, da frota do czar Nicolau II, é o palco de uma rebelião que fará parte da história. Cansados de comer carne podre, sofrerem castigos físicos e não terem direito a nada, os marinheiros revoltaram-se contra os oficiais e assumiram o controle da embarcação, unindo-se à rebelião dos operários e soldados, que em terra firme lutavam pelo ideal socialista. Este filme de Eisenstein, realizado em 1925, é uma metáfora da própria Revolução Russa, e por muito tempo foi cultuada nos círculos de esquerda. Sua riqueza técnica revolucionou a linguagem do cinema. Uma seqüência antológica é aquela em que os soldados avançam para conter a multidão, e um disparo atinge uma jovem mãe, que segurava um carrinho de bebê; a mulher cai, morta, e o carrinho avança, desgovernado, pelos degraus de uma longa escadaria, rumo à morte. Esta cena foi citada em "Os Intocáveis" (1986), de Brian DePalma. Uma curiosidade: a pronúncia correta do termo Potemkin, em russo, é "Potiônkin".



FESTA DE BABETE, 1988, direção Gabriel Axel
Dá lições em várias formas da Arte.



MORTE EM VENEZA, 1971, direção Luchino Visconti
Com música de Mahler e perfeita recriação de época. Às vésperas da Primeira Guerra Mundial, o famoso compositor Gustav von Aschenbach (Dirk Bogarde) passa as férias de verão na praia do Lido, em Veneza. O ambiente aristocrático e decadente vira palco de um acontecimento inesperado e trágico quando ele conhece o adolescente Tadzio (Björn Andrésen). O compositor acredita ter encontrado a imagem perfeita da beleza e se apaixona, num processo doloroso que o leva a rever sua vida. Adaptação da obra homônima de Thomas Mann, o maior escritor alemão do século 20.
131 min



SEDE DE VIVER, 1956, direção Vincent Minneli
Um adaptação brilhante da biografia Vincent Van Gogh (Kirk Douglas) escrita por Irving Stone. Van Gogh é o arquétipo do gênio artístico atormentado, cuja magnificência da obra contrasta com uma existência infeliz e amargurada que haveria de conduzi-lo ao suicídio. Anthony Quinn ganhou o Oscar pela sua interpretação de Paul Gauguin, outro génio da pintura amigo de Van Gogh.
Duração: 122 minutos



CAMILLE CLAUDEL, 1988, direção Bruno Nuytten
Com Isabelle Adjani e Gérard Depardieu. Grande reflexão sobre o poder devastador da arte perante a fragilidade humana. A escultora Camille, irmã do poeta Paul Claudel, possui um relacionamento de 15 anos com Rodin, primeiramente seu professor e mais tarde seu amante. Camille passa por muitos sofrimentos, que a levam à loucura. Um filme muito interessante se atentarmos para o machismo existente na personalidade de Rodin



ÉPOCA DA INOCÊNCIA, 1993, direção Martin Scorsese
Nesta adaptação do romance homônimo de Edith Wharton, escritora premiada com o Pulitzer, Scorsese experimenta o drama romântico e retrata a Nova York de 1870 e a sociedade de então, marcada pela nobreza de costumes ingleses. Um advogado (Daniel Day-Lewis) está de casamento marcado com uma jovem (Winona Ryder) da aristocracia local, quando uma condessa (Michelle Pfeiffer), prima de sua noiva, volta da Europa após separar-se do marido. As idéias dela chocam a tradicional sociedade americana e, ao tentar defendê-la, o advogado se apaixona por ela e é correspondido.
130 min



LIMITE, 1931, direção Mário Peixoto
Música: Satie, Debussy, Borodin, Ravel, Stravinski, Cesar Franck, Villa Lobos, Prokofiev. Três personagens, um homem e duas mulheres estão num barco, em alto mar. Esgotados, param de remar, abandonando-se à própria sorte e relembram o passado. As cenas revolucionárias são motivo de estudo por parte de diretores nacionais e internacionais.
110 min



THE WALL, 1982, direção Alan Parker
As fantasias delirantes de um superstar do rock, que enlouquece lentamente em um quarto de hotel. Retrata a geração Pós-Segunda Guerra, com alguns desenhos animados no meio do filme.
95 min



MEU TIO, 1958, direção Jacques Tati
O filme é uma crítica de Jacques Tati ao excesso de preocupação com bens materiais. Mousieur Hulot se atrapalha com o futurismo exagerado da casa do cunhado, mas conquista o sobrinho com seu estilo desligado e simples. Retrata de forma leve a geração do Pós-Segunda Guerra.
126 min



BILLY ELIOT, 2000, direção Stephen Daldry
Billy Elliot (Jamie Bell) é um garoto de 11 anos que vive numa pequena cidade da Inglaterra, onde o principal meio de sustento são as minas da cidade. Obrigado pelo pai a treinar boxe, Billy fica fascinado com a magia do balé, ao qual tem contato através de aulas de dança clássica que são realizadas na mesma academia onde pratica boxe. Incentivado pela professora de balé (Julie Walters), que vê em Billy um talento nato para a dança, ele resolve então pendurar as luvas de boxe e se dedicar de corpo e alma à dança, mesmo tendo que enfrentar a contrariedade de seu irmão e seu pai à sua nova atividade.
111 min



CARMEM, 1983, direção Carlos Saura
Antonio busca desesperadamente aquela que poderá ser a 'Carmen' do balé tirado da novela de Merimée e da Ópera de Bizet. O relacionamento com o grupo de Antonio é difícil para a jovem Carmen, mais por causa de Cristina, que sonha com aquele papel. Antonio explica-lhe que a personagem pedia uma mulher mais jovem e ainda mais bela do que ela, ainda que Cristina seja a melhor bailarina. Carmen é muito bonita e atraente e conquistará Antonio nesta ficção do balé que se desenrolará entremeada com a história de amor na vida real.
108 min



TANGO, 1998, direção Carlos Saura
Musical e documentário do veterano cineasta espanhol Carlos Saura, na mesma linha de 'Sevillanas' (1992) e 'Flamenco' (1995). Depois de ser abandonado pela mulher (Cecilia Narova), o cineasta argentino Mario Suarez (Miguel Ángel Sola) 'mergulha' na produção de um filme na periferia de Buenos Aires. Planeja rodar o filme 'definitivo' sobre o gênero. As dificuldades surgem quando ele se envolve com uma dançarina do elenco e quando tenta introduzir temas políticos. A trilha com o tango 'clássico' é mesclada com a música de Lalo Schifrin. A bela fotografia é de Vittorio Storaro, um dos maiores fotógrafos em atividade, antigo colaborador de Francis Ford Coppola e Bernardo Bertolucci.
105 min



QUEM TEM MEDO DE VIRGINIA WOLF, 1996, direção Mike Nichols
George (Richard Burton), um professor universitário, e Martha (Elizabeth Taylor), sua esposa que é também filha do reitor, recebem no final da noite Nick (George Segal), um jovem professor, e Honey (Sandy Dennis), sua mulher. À medida que a noite avança, as confissões entre os quatro se tornam mais ácidas e a verdade se torna algo muito deprimente.
129 min



SONATA DE OUTONO, 1978, direção Ingmar Bergman
Ingrid Bergman interpreta uma mãe que depois de abandonar sua família pela carreira musical, tenta uma reconciliação com sua filha mais velha (Liv Ullman), numa noite de revelações dolorosas. O gênio da fotografia, Sven Nykvist, abrilhantou mais este belo filme sobre abnegação da alma humana; onde temos os dois ícones do cinema sueco, pela única vez juntos - "Ingrid Bergman e Ingmar". Obra-prima histórica e maravilhosa.
92 min



BLADE RUNNER, 1982, direção Ridley Scott
O "cult movie" da ficção científica, ficou ainda mais fantástico mostrando uma chocante visão do futuro. Por volta do ano 2000, o planeta Terra está em total decadência. Os poucos habitantes vivem aglomerados em gigantescos arranha-céus.A engenharia genética se tornou uma das maiores indústrias criando os replicantes, criaturas dotadas de extraordinária força e inteligência, praticamente indistinguíveis dos humanos. Nesta nova versão, surpreendentes revelações em torno do romance entre Deckard (Harrison Ford) e Rachel (Sean Young). Qual será a verdadeira origem do Caçador de Andróides?
117 min



O NASCIMENTO DE UMA NAÇÃO, 1915, direção D.W.Griffitch Um dos maiores épicos da história do cinema e o primeiro longa-metragem americano. As batalhas da Guerra Civil ainda impressionam pelo realismo, com a orquestração magistral de uma multidão de figurantes. A Ku Klu Klan é glorificada de tal forma que dificultou a exibição de filme na televisão e no cinema nos anos subseqüentes. Mas Griffitch libertou a câmera de seus grilhões, inventando a nova linguagem de uma nova arte.


A VIDA É BELA, 1997, direção Roberto Benigni
Na Itália dos anos 40, Guido (Roberto Benigni) é levado para um campo de concentração nazista e tem que usar sua imaginação para fazer seu pequeno filho acreditar que estão participando de uma grande brincadeira, com o intuito de protegê-lo do terror e da violência que os cercam.


Brasil
CENTRAL DO BRASIL, 1998, direção Walter Salles Jr.
Mulher, que escreve cartas para analfabetos na Central do Brasil, ajuda menino, após sua mãe ser atropelada, a tentar encontrar o pai que nunca conheceu, no interior do Nordeste. Prêmio de Melhor Atriz e Melhor Filme no Festival de Berlim e vencedor do Globo do Ouro de Melhor Filme Estrangeiro. 112 min.

TIRADENTES
, direção Geraldo Vietri
A trajetória de Joaquim da Silva Xavier, o Tiradentes, na luta contra os colonizadores portugueses, a Inconfidência Mineira e o enforcamento do homem que assumiu a liderança de um dos mais importantes movimentos libertários do Brasil.

INDEPENDÊNCIA OU MORTE, direção Carlos Coimbra
As circunstâncias que levaram D. Pedro I a proclamar a independência do Brasil, as intrigas palacianas e o escândalo causado pela paixão do imperador por uma mulher do povo.

DESCOBRIMENTO DO BRASIL
, direção Humberto Mauro
A carta de Pero Vaz de Caminha serve como pano de fundo para a narrativa de viagem de Pedro Álvares Cabral, do Tejo ao Brasil, culminando com a realização da primeira missa no Novo Mundo.

POLICARPO QUARESMA - HERÓI DO BRASIL
, direção Paulo Thiago
No Rio da virada do século, major visionário e idealista luta para implementar mirabolantes idéias, que ele acredita serem capazes de criar uma grande nação. Adaptação do clássico "O Triste Fim de Policarpo Quaresma", de Lima Barreto.

LAMARCA
, direção Sérgio Rezende
Crônica dos últimos dois anos na vida do capitão do exército que, nos anos de ditadura, desertou das forças armadas, e passou a fazer oposição tornando-se um dos mais destacados líderes da luta armada.

PRA FRENTE BRASIL
, direção Roberto Farias
Pacato cidadão de classe média é confundido com um ativista político, preso, e torturado por agentes federais durante a euforia do milagre econômico brasileiro e da Copa do Mundo de 70, Prêmio de Melhor Filme no Festival de Gramado.

CARLOTA JOAQUINA
, direção Carla Camuratti
Aos 10 anos, a infanta espanhola Carlota Joaquina é prometida a D. João VI de Portugal. É o início de uma trajetória de brigas, infidelidade e rusgas pelo poder, que levam o casal, após herdar o trono, ao Brasil, para fugir do avanço das tropas napoleônicas.

O QUATRILHO
, direção Walter Salles Jr.
A saga da imigração italiana no Sul do Brasil, entre 1910 e 1930, na história de dois casais, Ângelo e Teresa e Pierina e Massimo. A tradição de valores são rompidos quando Pierina e Ângelo se apaixonam e fogem, deixando tudo para trás. Baseado no romance de José Clemente Pozenato. Indicado para o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro.



O PAGADOR DE PROMESSAS, direção Anselmo Duarte
Zé do Burro (Leonardo Villar) e sua mulher Rosa (Glória Menezes) vivem em uma pequena propriedade a 42 quilômetros de Salvador. Um dia, o burro de estimação de Zé é atingido por um raio e ele acaba indo a um terreiro de candomblé, onde faz uma promessa a Santa Bárbara para salvar o animal. Com o restabelecimento do bicho, Zé põe-se a cumprir a promessa e doa metade de seu sítio, para depois começar uma caminhada rumo a Salvador, carregando nas costas uma imensa cruz de madeira. Mas a via crucis de Zé ainda se torna mais angustiante ao ver sua mulher se engraçar com oc afetão Bonitão (Geraldo Del Rey) e ao encontrar a resistência ferrenha do padre Olavo (Dionísio Azevedo) a negar-lhe a entrada em sua igreja, pela razão de Zé haver feito sua promessa em um terreiro de macumba.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Arte e Tecnologia na Educação.


Gravura em Luz: Paola Azevedo.
Considero imprescindível nos dias atuais um re-pensar os métodos aplicados na educação nessa sociedade pós-moderna, onde a tecnologia faz parte do dia-a-dia de professores e principalmente alunos. Sabemos porém, que na grande maioria das escolas professores ainda agem como seres que trazem o conhecimento àqueles que estão ali somente para recebê-lo. Acredito que a falta de preparação do professor para usar os recursos tecnológicos disponíveis é o grande agravante da não prática das tecnologias em sala de aula.

O professor tem sede de conhecimento, necessita de cursos de reciclagem, contato com as tecnologias e arte para aprender a aprender pensar em educar usando os recursos tecnólogicos disponíveis. Sabemos que grande parte das escolas não possuem nem sequer um aparelho de DVD ou CD player, mas sabemos também que as que possuem inclusive laboratórios de informática. Esses espaços vivem no esquecimento. Alguns professores olham para sala de informática como se fosse um alienígena. Essa reação é fruto do despreparo e da época em que esses professores foram educados e formados, isso reforça a importãncia de reciclar conhecimentos sempre.
 Através da arte podemos encontrar formas de fazer nossos alunos interagirem de forma mais sedutora e curiosa com os assuntos que desejamos ensinar. Ensinar usando a arte como instrumento sempre pode geram bons resultados. Os adolescentes possuem hoje uma carga imensa de informações, mas não conseguem organizá-las, esse é o memento em que entra o professor como o mediador de todo esse conhecimento. Podemos trabalhar por exemplo a descrição através de uma quadro de Dali ou outro artista qulquer, podemos usar a internet para fazer uma viagem cultural em todas as disciplinas, despertar a sede de curtura nos nossos alunos é uma tarefa de extrema importãncia, eu diria que é uma missão, provocar a curiosidade, proporcionar organização de informações, usar o que esses alunos sabem para mostrarmos que podemos somar conhecimento e sabedoria.
Os projetos de visitas a museus e exposições devem ser frequentes e de uma forma responsável, levar anteriormente para a sala de aula informações que desperte a vontade do educando de experimentar o novo.
 Nós, educadores desse presente repleto de tecnologias, precisamos experimentar todos os recursos que estiverem disponíveis, criar, inventar, re-inventar a forma de ensinar, fazendo do ambiente escolar um espaço onde o aluno sinta-se evoluindo a cada dia, e cada um desses dias seja um novo acontecimento, uma nova descoberta para o mundo pós-moderno impregnado de tecnologias.
Fonte: arte-e-tecnologia-na-educao.html

APRENDER ARTE...PARA REFLETIR!


Aprender arte começa pela informação sobre a diversidade da produção artística, e, dependendo da natureza da informação, aprender arte também pode ser uma maneira de se transformar. Se, por exemplo, aprendemos o nome e a obra de um grande pintor, estamos apenas colhendo uma informação que pode ser útil e às vezes necessária, mas tal informação em nada nos transforma. Porém, se fazemos o esboço de um desenho, estabelecendo uma cuidadosa relação entre o que produzimos e esboços dos desenhos de um pintor especial que aprendemos a admirar, essa tarefa nos transformou.

Tentar fazer uma obra de arte é gostoso, distrai e é interessante,mas buscar em nossas tímidas iniciativas os limites "do que temos a aprender" nos faz uma pessoa diferente do que éramos. Isso vale para o esboço de um desenho, para a acuidade com que se ouve uma música etc.
Fonte:  Arte e Didática, 
coleção como bem ensinar, 
Ed. Vozes. 2012.

sábado, 25 de fevereiro de 2012

CAMPANHA DOE SEU SALÁRIO E TRABALHE POR AMOR.



AULA DE MATEMÁTICA

Hoje vou brincar de professor de matemática. Vou passar alguns problemas para vocês resolverem.
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Problema nº1

Um professor trabalha 5 horas diárias, 5 salas com 40 alunos cada. Quantos alunos ele atenderá por dia?

Resposta: 200 alunos dia.
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Se considerarmos 22 dias úteis. Quantos alunos ele atenderá por Mês?

Resposta: 4.400 alunos por mês.
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Consideremos que nenhum aluno faltou (hahaha) e, que em cada um deles, resolveram pagar ao professor com o dinheiro da pipoca do lanche: 0,80 centavos, diárias. Quanto é a fatura do professor por dia?

R: 160,00 reais diários.
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Se considerarmos 22 dias úteis. Quanto é faturamento mensal do mesmo professor?

R: Final do mês ele terá a faturado R$ 3.520,00.
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Problema nº2
O piso salarial é 1.187 reais, para o professor atender 4.400 alunos mensais. Quanto o professor fatura por cada atendimento?

Resposta: aproximadamente 0,27 mensais

(vixe, acham que valemos menos que o pacote de pipoca)... continuando os exercícios...
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Problema nº3

Um professor de padrão de vida simples,solteiro e numa cidade do interior, em atividade, tem as seguintes despesas mensais fixas e variáveis :

Sindicato: R$12,00reais
Aluguel: R$350,00reais (pra não viver confortável)

Água/energia elétrica: R$100,00 reais (usando o mínimo)
Acesso à internet: R$60,00 reais

Telefone: R$30,00 reais (com restrições de ligações)
Instituto de previdência: R$150,00 reais

Cesta básica: R$500,00 reais

Transporte: sem dinheiro

Roupas: promocionais

Quanto um professor gasta em um mês?

Total das despesas: R$1202,00
Qual o saldo mensal de um professor?

Saldo mensal: R$1187,00 - 1202= -15 reais, passando necessidades
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Agora eu te pergunto:
- Que dinheiro o professor terá para seu fim de semana?


- Quanto o professor poderá gastar com estudos, livros, revistas, etc.


- Quanto vale o trabalho de um professor??


- Isso é bom para o aluno???


- Isso é bom para a educação pública do Brasil??
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Agora olhem a pérola que o Sr. Governador do Ceará disse:

"Quem quiser dar aula faça isso por gosto, e não pelo salário.
Se quiser ganhar melhor, peça demissão e vá para o ensino privado"


Cid Gomes - Governador do Ceará
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SE VOCÊ ACHA QUE O GOVERNADOR DEVE ABRIR MÃO DE SEU SALÁRIO E GOVERNAR POR AMOR, PASSE PARA A FRENTE!.

CAMPANHA

"Cid, doe seu SALÁRIO e governe por

AMOR !"
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Vamos espalhar isso aos 4 ventos e aumentar a campanha:

DEPUTADOS FEDERAIS E ESTADUAIS, MINISTROS, DOEM SEUS SALÁRIOS E TRABALHEM POR AMOR!

Att.
Eduardo S. Bongiolo

Acadêmico de Engenharia Ambiental - Unesc
Coordenador de talentos AIESEC em Criciúma

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Projeto Prévia Carnavalesca


Não resisti! Tinha prometido não mais me envolver, fiquei decepcionado, amargurado, desconfiado de tudo, não adiantou... aos 40anos sei que Deus exige de mim um destino luminoso. Nessa minha jornada grampeio 2 nomes no meu coração: a Fofa e Ciara dois anjos de luz que irradia paz, amor e sabedoria. Hoje me entreguei a uma nova escola: aconchegante, me apaixonei e aí está o primeiro projeto de carnaval nos moldes educacional.

JUSTIFICATIVA
           
            Segundo o site do Brasil Escola, o carnaval chegou ao Brasil em meados do século XVII, sob influência das festas carnavalescas que aconteciam na Europa. Em alguns países, como a França, o carnaval acontecia em forma de desfiles urbanos, ou seja, os carnavalescos usavam máscaras e fantasias e saíam pelas ruas comemorando.
            Certos personagens têm origem européia, mas mesmo assim foram incorporados ao carnaval brasileiro como, por exemplo, rei momo, pierrô, colombina.
            O carnaval é um dos períodos mais esperados do ano. Época em que as diferentes culturas de nosso país se reúnem para dias de folia. É uma festa comemorada em todo o país. Porém no contexto escolar é elucidativo informar que nesse período, devido ao grande fluxo de veículos nas rodovias é preciso ter atenção redobrada no transito. O consumo de bebidas alcoólicas e a falta de atenção nas rodovias são os principais responsáveis pelos acidentes durante o carnaval, preocupa-se também com a grande quantidade de lixo produzido durante os dias de folia. Garrafas plásticas, latas e outros materiais, entopem os bueiros e conseqüentemente aumentam os riscos de enchentes. Por vezes, até os rios e mares também são usados como depósito lixo, causando poluição e prejudicando diretamente a biodiversidade aquática. Diminuir a produção de lixo e dispensá-lo sempre em lixeiras e evitar os excessos são algumas dicas para um carnaval mais consciente.
            São dias de muita alegria e agitação, mas nunca é demais lembrar à importância de proteção a saúde e, diante disso, é preciso estimular e motivar nossos alunos ao conhecimento e reconhecimento da cultura de nosso país de maneira a vivenciá-las de forma saudável, com responsabilidade, interagindo com respeito às diferenças e com o seu próprio corpo.
            Ressaltando a importância desse Projeto é que o tema central CARNAVAL está intimamente relacionado com as experiências culturais dos nossos alunos é que os eixos temáticos acima descritos abrigam a possibilidade de integrar uma grande variedade de disciplinas o qual seja que o tema apresentado no momento é mais apropriado para ser estudado na escola do que nas ruas.

OBJETIVO GERAL

·         Conhecer o carnaval como elemento da cultura brasileira e reconhecer a possibilidade de vivenciar de maneira saudável, com respeito ao corpo e a vida individual e coletiva.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

·         Resgatar culturas e tradições esquecidas das folias de carnaval;
·         Analisar o comportamento dos foliões do passado comparando com os de hoje;
·         Despertar a curiosidade em relação à história do carnaval;
·         Despertar o interesse da vivência saudável no período de carnaval;
·         Reconhecer que diversão não é confusão;
·         Reconhecer que podemos nos divertir sem uso de álcool e/ou drogas.

RECURSOS

ü 08 pedaços de 5mt de plástico risolene ou TNT cores variadas (decoração da quadra);
ü 08 Cartolinas guache cores variadas;
ü Papel cartão (existente na escola para confeccionar as mascaras);
ü Gliter, lantejoulas e brocal dourado, vermelho, amarelo, verde, azul e preto;
ü CDs com música de carnal (Marchinhas);
ü Pesquisa sobre a origem do carnaval;
ü Maquina fotográfica;
ü Papel ofício
ü Filmadora
ü Xerox de letra de marchinhas;
ü Cola;
ü Tesouras;
ü Lápis hidrocor;
ü Revistas usadas;
ü Som de excelente qualidade;
ü Lanche para alunos.

ESTRATÉGIA

Ø  Aulas expositivas sobre o comportamento saudável no carnaval;
Ø  Pesquisar a história do carnaval;
Ø   Realizar um concurso de máscaras e rainha do previa carnavalesca estudantil;
Ø  Realizar leituras e interpretação cantada das marchinhas de carnal;
Ø  Elaborar um mural informativo.

CULMINÂNCIA

            Acontecerá na quadra da escola no dia 17 de fevereiro dás 8h ás 11h com a escolha da rainha e apresentação das mascaras por turmas, deixando livre a movimentação dançante, o uso de máscaras e fantasias por parte dos alunos e alunas, sendo supervisionados e orientados pelos professores da escola.