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quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

RELEITURA DE OBRAS DE ARTE.

          Essas são algumas das releituras realizadas nas aulas de Arte na Escola Municipal Ricardo Vieira do Couto em Jucuri zona rural de Mossoró/RN.


Tela 01- Acima: da percepção corporal ao espaço individual, identifica-se pela postura fetal e uso de cores variadas com o aparecimentos de formas geométricas.


 Tela 02- 9º ano: Técnica da tinta líquida no uso da papel madeira, deixando a tinta correr mas de forma controlada, depois ao secar, deixa-se livre a apreciação de formas pelos alunos (as) e o que surgiu é essa linda forma marinha...O GOLFINHO ou BOTO COR DE ROSA.


 Tela 03 -7º ano A: Releitura de O GRITO de Edvard Munch... papel madeira e giz de cera.


 Tela 04 -7º ano B: Releitura de ABAPORU de Tarsila do Amaral... papel madeira e giz de cera.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Cia. ARTES sem LIMITES realiza seu 1º ESPETACULO DIA 25/11 NO TEATRO DIX-HUIT ÁS 20H.


In!? Significa à inclusão do movimento dos limites corporais,
A inadiável mudança no espaço cênico,
A incansável vontade de dançar frente às impossibilidades,
A introdução da Arte do corpo deficiente,
É a indagação da relação sociedade-dança-deficiência,
A insurreição dos procedimentos de exclusão dos corpos considerados imperfeitos e improdutivos em diferentes períodos históricos.
Na íntegra partimos para as fronteiras com outras linguagens, nosso desejo artístico é intemporal de atuar para além das esferas segregacionistas.

Prof. Hebert Menezes
Direção Artística e Coreografias.

Benomia Rebouças
DireçãoGeral.

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Uma aula de Arte Afro-brasileira

Objetivos:

 1) Estudar a cultura afro-brasileira a partir de sua influência na obra de Mestre Didi.
 2) Produzir uma obra a partir de um conto, utilizando os mesmos materiais propostos pelo artista. 

Comentários:

 A Lei nº 10.639 de 2003 obriga os professores a trabalharem a cultura afro-brasileira em sala-de-aula. Com essa aula, será possível unir história oral e cultura material africanas, e sua influência nas obras de um dos artistas brasileiros mais importantes, Mestre Didi. Material: O texto http://educacao.uol.com.br/artes/arte-afro-brasileira-mestre-didi, é um ótimo ponto de partida para essa aula.

 Para a execução da obra:

- palha - búzios
- fitas coloridas
- miçangas coloridas
- papel cartão de várias cores
- retalhos de tecidos coloridos
- argila ou massa de modelar
- cola quente.

 Estratégia:

 1) Leitura e interpretação do texto.
2) Leitura e interpretação de obras de arte de Mestre Didi.
3) Leitura de contos africanos. Atividade: A partir da interpretação de uma história contada oralmente, os alunos devem esboçar um desenho que represente um personagem ou elementos da história narrada. A seguir, tendo como base o esboço, compor a escultura. É importante que o professor ajude os alunos a se familiarizarem com os materiais, especialmente a palha, propor que os alunos encontrem soluções para que ela fique firme, por exemplo, apoiando-a numa estrutura feita com argila ou papel cartão. A estrutura da escultura deve ser de palha, de modo que, assim que estiver pronta, ornamentar com búzios, miçangas, papel colorido etc., para que represente o personagem ou elemento da narrativa. Apresentação dos trabalhos.

Sugestões:
1) Interdisciplinaridade com Geografia, Português e História.
2) Os alunos podem pesquisar contos africanos.
3) Com crianças menores, é possível propor a construção de uma escultura em grupos, ou ainda, propor a confecção de bonecos, para encenar o conto.

 Por Valéria peixoto de Alencar
é historiadora formada pela USP e Mestre em Artes Visuais pelo Instituto de Artes da Unesp. É uma das autoras do livro Arte-educação: experiências, questões e possibilidades (Editora Expressão e Arte).

Mestre Didi, o artista sacerdote

Como escultor, escritor, ensaísta e curador, Deoscoredes M. dos Santos, ou Mestre Didi, de 83 anos, é um representante da cultura afro-brasileira. Como sumo sacerdote do culto aos ancestrais Egungun, Didi é o interlocutor entre os vivos e os mortos. Se, por um lado, sua arte é um feixe de luz sobre mitos e tradições ancestrais, sua palavra permanece sob um invólucro de santidade. “Ele fez um juramento que lhe privou de falar em público, fora do recinto religioso. O seu dizer não pode ser deturpado”, explica sua esposa, a antropóloga Juana Elbein dos Santos, designada sua porta-voz.

 A sabedoria do baiano Mestre Didi é transmitida efetivamente via uma extensa produção de esculturas – que lhe rendeu reconhecimento internacional como um artista de vanguarda. Suas obras fazem parte do acervo do Museu Picasso, em Paris, do MAM de Salvador e do Rio de Janeiro, entre vários outros museus estrangeiros. Atualmente, seu trabalho pode ser visto na Mostra do Redescobrimento e em uma exposição individual na Galeria São Paulo. Suas formas confeccionadas com contas, búzios, renda de couro e folhas de palmeira são inspiradas em mitos,lendas e objetos de culto aos orixás. Sua iniciação – à arte e à religião – se deu ainda menino, aos oito anos.

 Começou fazendo entalhes em madeira, depois vieram os “exus” esculpidos em cimento e barro. Aos 29 anos publicou o primeiro livro, Tal Qual se Fala com prefácio de Jorge Amado e ilustrações de Carybé. Outros 20 livros se seguiram, entre histórias de terreiros e contos da tradição negra da Bahia. Mas Mestre Didi sempre julgou a palavra escrita insuficiente na transmissão de conhecimentos. “No começo dos anos 80 tivemos uma comunidade infantil onde Didi escrevia e encenava peças de teatro, ensinava canto, dança, maquiagem. Não existe dicotomia entre as artes”, diz Juana. “Todos os contos afro-brasileiros são cânticos. Foram feitos para serem ouvidos, cantados e dançados”, completa ela. É por isto que Mestre Didi também é conhecido como um artista integral, “um renascentista da cultura nagô”.


By Paula Alzugaray (UOL)

terça-feira, 18 de setembro de 2012

A ARTE DE ENGANAR - BORIS CASOY


O uso da emoção é um dos instrumentos mais comuns nas campanhas eleitorais. 
Quanto menos informada é a população de eleitores, mais a emoção é eficaz para conseguir votos. Embora isso seja pouco ou nada mais divulgado, no Brasil a tentativa de envolver as emoções no turbilhão eleitoral é, provavelmente, a ferramenta mais importante de uma campanha. 

Cerca de 70% dos eleitores brasileiros não têm o primeiro grau completo. Na visão dos políticos, dos publicitários e especialistas que dirigem campanhas eleitorais, é bem mais prático influenciar essas pessoas usando sua emoção do que a razão. Mostrar as dificuldades reais do país através de estudos técnicos, apresentar gráficos, discutir opções teóricas de caminhos a serem seguidos e propor planos de governo reais, tudo isso é considerado totalmente sem efeito, inútil, por aqueles que dirigem campanhas eleitorais.
Qual foi, então, a solução encontrada para essas campanhas? O uso da emoção, dos sentimentos humanos. Para isso nada mais apropriado que o uso da televisão. Um discurso flamejante, teatral, humano, fraternal, igual, salvador, uma música envolvente com letra heróica e uma seqüência estudada de imagens cinematográficas que mexem com a alma; essa é a fórmula básica da conquista de votos no Brasil. Nesta campanha o uso da televisão foi limitado. Não poderão ser usadas as caríssimas produções que buscavam mexer com a alma humana. Basicamente, os candidatos vão ter que se dirigir pessoalmente aos eleitores, sem imagens produzidas. Vai ser mais difícil, mas certamente vão ser usadas ao máximo as técnicas que buscam tirar proveito da emoção.
Mas não é só emoção. No Brasil ela funciona junto com alguma coisa que pode parecer racional ao eleitor. Na maioria das campanhas para presidente, governador e prefeito, são feitas pesquisas entre os eleitores, verificando quais são seus principais anseios e desejos. Por exemplo: um candidato a governador verifica que seus possíveis eleitores têm como prioridade a habitação. A partir dessa constatação toda a parte aparentemente racional da campanha será dirigida basicamente para esse tema. Se na pesquisa os eleitores demonstram que querem eleger um candidato que combata a corrupção, dá-lhe discurso contra a corrupção. A técnica é trabalhar com as emoções e com os anseios. A verdade pouco importa.
Como os orçamentos públicos são sempre menores do que o eleitor quer, os candidatos são aconselhados a prometer, sem tocar na questão dos recursos. Não há pudor: se promete tudo. E num pacote de emoção e promessas, evidentemente acompanhadas de críticas à atual situação, se arrancam os votos. Com a certeza de que, depois, ninguém vai cobrar as promessas. Há até quem diga que promessa eleitoral não deve ser cobrada porque não é para valer.
É claro que nisso tudo há exceções. Mas são poucas.
Se todos nós voltássemos com mais razões e menos emoção, procurando ver o que representam e quem são realmente os candidatos, o que eles fizeram e falaram no passado, certamente teríamos um Brasil melhor. Mas esta é uma outra história que fica para uma outra vez.

domingo, 24 de junho de 2012

QUADRILHA JUNINA "INCLUSÃO COM PAIXÃO" é inédita no Brasil.

       O ineditismo da Quadrilha Junina “INCLUSÃO COM PAIXÃO” é definido por se tratar de uma formação com deficientes e em cadeiras de rodas, que por sua vez, segundo nossas pesquisas via Internet, desconhecemos em região nacional uma quadrilha sobre esses aspectos de inclusão.
          Neste primeiro ano de nossa atuação e com a abertura do edital prêmio RN Junino 2012, surge em todos os participantes à vontade, o desejo da ação de movimentar-se, a possibilidade de realização em espaços diferenciados contemporâneos, neste sentido, será o reconhecimento de que o corpo deficiente busca agora fluxos não hegemônicos de criação e atuação cênica.



               Eu e Isaura Amélia Rosado Maia Secretária Extraordinária da Cultura do Governo do Estado do RN. Nossa Quadrilha Junina INCLUSÃO COM PAIXÃO, foi contemplada com o prêmio de fomento a cultura junina do RN, conferido pela Fundação José Augusto. No momento da premiação no restaurante Manguai em Natal, membros da comissão de juri nos elogiou como um dos Projetos mais em apresentável da edição 2012.
       
            Na foto representantes da Cia. ARTES sem LIMITES que dançam na quadrilha com a Sra. isaura Amelia. Da esqueda para a direita nosso aderecista Chitão, Isaura, Eu e Yaskara nossa artista plástica, sentadas Cláudia minha assistente e Benomia nossa Diretora Geral.

sábado, 23 de junho de 2012

QUADRILHA JUNINA INCLUSÃO COM PAIXÃO.

 

Estamos na reta final... apresentação dia 28 de junho ás 19h na arena Deodete Dias no Mossoró Cidade Junina.
Fomos premiados pela Secretaria Extraordinária da Cultura do Governo do Estado do RN - Incentivo a cultura local.

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Vale apena lembrar!

"Foto tirada depois da audiência com a Prefeita Fafá Rosado e o chefe de gabinete, da esquerda para direita: Tereza Cristina da APAE, Prof. Hebert Menezes, a Prefeita Fafá Rosado, Gustavo Rosado (chefe de gabinete). Sentada nas cadeiras de rodas, Bonomia e Claudia" 

Na ultima quinta-feira (24/05/2012), no Palácio da Resistência, a prefeita Fafá Rosado recebeu a comissão do Fórum de Mulheres com Deficiência de Mossoró e Região. O Fórum levou para a prefeita um projeto de artes que vai trabalhar dança com pessoas com deficiência, o projeto tem o nome Companhia Artes sem Limites. A proposta da Cia. Artes sem Limites é trabalhar com a clientela do qual o Fórum é formado, que são todas as deficiências, e os trabalhos da Cia. vai ser divididos em dois momentos, no primeiro semestre ela ganha a forma de quadrilha junina e no segundo semestre um espetáculo de dança contemporânea que será apresentado no teatro municipal. 

Para lançar o grupo escolheu-se a performance de quadrilha junina, por Mossoró ser conhecida com a festa junina mais animada da região. Uma quadrilha formada por cadeirantes, deficientes auditivos, deficientes intelectual, o grupo traz algo inovador para a dança com pessoas com deficientes, ou seja, não se tem conhecimento de um trabalho feito como esse que esta sendo preparado para Mossoró. A procura do grupo pela prefeita foi para buscar o apoio do poder público para um projeto que ira trabalhar a inclusão e concernência trazer muitos conhecimentos para aqueles que fazem a categoria artística do município. A prefeita depois de ouvir a comissão deu o apoio afirmando ser muito importante esse tipo de trabalho, e sugeriu que a Cia. disponibiliza-se da Escola de Artes para realizar seus ensaios, assim como acordou patrocinar nosso figurino e um ônibus que possa fazer a locomoção do grupo para os ensaios e consequentemente para a apresentação de lançamento do grupo, que vai acontecer dia 28 de junho às 17hs na Arena Deodato Dias no Mossoró Cidade Junina. A prefeita recebeu um presente do grupo, uma camisa da Companhia, que disse usar no dia da apresentação e que não iria perder jamais esse dia.

Olha a prefeita já usando nossa camisa quando foi prestigiar a Gesto Cia. de dança.

A companhia já tem apresentação agendada depois do seu Lançamento no Mossoró Cidade Junina no dia 28 de junho.

Os participantes solicitaram apoio da Prefeitura Municipal para desenvolver o projeto. “É uma iniciativa inovadora que contará com a ajuda da municipalidade, pois é nosso dever apoiar ações que busquem promover a inclusão social” disse a Prefeita.

 “Apresentaremos uma performance inédita com a quadrilha junina formada por pessoas com deficiência. Agradecemos a prefeita Fafá Rosado pelo apoio e dado a nosso grupo, e vejo que não vão se arrepender ”, declarou Hebert Menezes, professor de dança da companhia.

 A quadrilha junina especial contará com a participação de 21 dançantes, sendo dez mulheres cadeirantes e dez rapazes dançando em pé. A quadrilha desenvolverá na arena o tema “Amor de São João deixa marcas diferentes no coração".

domingo, 6 de maio de 2012

EU SÓ QUERIA ABRI MINHA BOCA PARA FALAR ASSIM....




Tô me afastando de tudo que me atrasa, me engana, me segura e me retém.

Tô me aproximando de tudo que me faz completo, me faz feliz e que me quer bem.

Tô aproveitando tudo de bom que essa nossa vida tem.

Tô me dedicando de verdade pra agradar um outro alguém.

Tô trazendo pra perto de mim quem eu gosto e quem gosta de mim também.

Ultimamente eu só tô querendo ver o ‘bom’ que todo mundo tem.

Relaxa, respira, se irritar é bom pra quem?

Supera, suporta, entenda: isento de problemas eu não conheço ninguém.

Queira viver, viver melhor, viver sorrindo e até os cem.

Tô feliz, tô despreocupado, com a vida eu tô de bem.
De Caio Fernando Abreu por Mariathereza Maria Thereza (um presente que ela me deu)

quinta-feira, 12 de abril de 2012

NOTÍCIA BOA! ATÉ QUE ENFIM!



ESSA EU REPASSO COM MAIOR PRAZER, E ESPERO QUE VOCÊ FAÇA O MESMO, REPASSE A TODOS OS SEUS CONTATOS: Vacina anti-câncer RINS E PELE.

Boas notícias são para partilhar.
Já existe vacina anti-câncer (pele e rins). Foi desenvolvida por cientistas
médicos brasileiros, uma vacina para estes dois tipos de câncer, que se
mostrou eficaz, tanto no estágio inicial como em fase mais avançada.
A vacina é fabricada em laboratório utilizando um pequeno pedaço do tumor
do próprio paciente. Em 30 dias está pronta, e é remetida para o médico
oncologista do paciente.
Nome do médico que desenvolveu a vacina: José Alexandre Barbuto.
Hospital Sírio Libanês - Grupo Genoma.
Telefone do Laboratório: 0800-7737327 

(falar com Dra. Ana Carolina ou Dra.. Karyn, para maiores detalhes)
<
http://www.vacinacontraocancer.com.br/>www.vacinacontraocancer.com.br

quinta-feira, 15 de março de 2012

DIS-ABAFO.



Abro a minha boca para engoli sapos, cobras e lagartos
No mesmo instante vomito preposições do meu ser
Do passado não guardo magoas e nem beijos açoitados
Só me lembro dos momentos luminosos no amanhecer.

Gostaria de participar de uma corrente do bem
Não gosto de mensagens virtuais multiplicadas
Vivo intensamente, e a cada dia digo: amém
Pelas pessoas que conheci distantes enviesadas.

Detesto corrupção, mediocridade e falsidade
Gente oportunista que se aproveita da bondade
Em minhas ações tento e invento a saudade
Acredito em um mundo de mudanças é verdade.

Se eu quisesse explicar não conseguiria
Se eu tentasse explorar fundo pouco iria
Se eu analisasse me perderia
Numa tempestade de ideias me derramaria

Ponho o meu corpo em atrito
Com o vento, o ar e o tempo
Deito-me no lume do conhecimento

Derramo em minha pele o líquido
Esponjoso do olhar partido
Corto-me com a língua afiada

Esgoto de minha identidade
Chuva de minha vontade
Esvazio sempre o desejo... De amar e de perdoar. (By Hebert Menezes 14/03/12).

domingo, 4 de março de 2012

SUGESTÕES DE TEMAS PARA ELABORAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS EM ARTE

- SEGUINDO ORIENTAÇÕES DO CBC -

1 – EIXO TEMÁTICO - Conhecimento e expressão em artes visuais

A linguagem de artes visuais requer entendimento sobre os conteúdos e sua história,

materiais e técnicas, apreciação e compreensão dos diversos momentos da história da

arte até os nossos dias, principalmente nas últimas décadas onde somos muitos

bombardeados por imagens. Além das formas tradicionais como a pintura, escultura,

desenho, gravura, arquitetura, cerâmica, fotografia, outras modalidades de expressão

visual como as artes gráficas, o cinema, a televisão, a computação e o vídeo nasceram

no século XX. É uma explosão inédita de cores, formas e luzes por todos os lados, saber

ver e perceber estas manifestações visuais distinguindo sentimentos, idéias e

qualidade, faz parte das aulas de artes visuais.

Temas -

1.1 percepção visual e sensibilidade estética

1.2 movimentos artísticos em artes visuais em diferentes épocas e

diferentes

culturas

1.3 elementos das artes visuais e audiovisuais

1.4 expressão em artes visuais

A partir desses temas vários projetos poderão ser desenvolvidos:

Os grandes pintores da humanidade - Vicent Van Gogh - Pablo Picasso e outros

Arte brasileira - Arquitetura de Oscar Niemeyer e outras obras

Artistas brasileiros - Cândido Portinari e outros

Arte de Minas Gerais - Carancas – Artistas mineiros – Barroco mineiro – Obras de

Aleijadinho – Cidades históricas de Minas Gerais – Artesãos mineiros

Artistas da região – Artesanato da localidade

Grafitismo

O cinema brasileiro – Arte através da computação

A fotografia – e muitos outros projetos com nomes bem mais criativos e sugestivos.

Cada o projeto deverá desenvolver:

- estudo da história das artes visuais e da obra a ser pesquisada;

- análise, crítica e aspecto cultural da obra;

- apreciação estética e artística, identificação e contextualização da obra;

- introdução à teoria da cor, da forma, da composição, luz e sombra e às artes

audiovisuais;

- recursos expressivos: linha, ponto e material utilizado;

- linguagem artística: desenho, pintura, modelagem, cerâmica, colagem.




2 – EIXO TEMÁTICO - Conhecimento e expressão em dança

Por meio da dança, o aluno experimenta um meio de expressão diferente da palavra.

Ao “falar” com o corpo, ele abre a possibilidade de conhecer a si mesmo de outra

maneira e melhorar a auto-estima. O simples prazer de movimentar o corpo alivia o

estresse diário e as tensões escolares. Para isso, é importante que o corpo não seja

tratado como instrumento, mas como forma de comunicação. Pouco adianta ensaiar

uma coreografia se a atividade for apenas mecânica e tratada de forma alienada. A

aula de dança deve ser um bom momento para que os alunos exercitem sua

criatividade corporal e teste seus limites.

Temas -

2.1 percepção gestual / corporal e sensibilidade estética

2.2 movimentos artísticos em dança em diferentes épocas e diferentes

Culturas

2.3 elementos da dança

2.4 expressão em dança

Projetos que poderão ser desenvolvidos:

Cultura da dança – O Folclore brasileiro – Folclore regional –

Danças produzidas em Minas Gerais – Danças regionais – Dança local

Dança contemporânea – O carnaval e muitos outros títulos de projetos

Estudos que deverão ser desenvolvidos nos projetos:

- história e estudo da dança;

- modalidades e funções, apreciação, análise e crítica dos vários tipos de dança;

- contextualização da dança na história da humanidade;

- elementos da dança: espaço, tempo, ritmo, movimento planos e peso dos gestos;

- expressão – o papel do corpo na dança, criação de movimentos corporais;

- danças corporais individuais e coletivas;

- pesquisa sobre os dançarinos;

- coreografia; - manifestação cultural através da dança;

- envolvimento social e coletivo que a dança proporciona

- comunicação humana através dos movimentos expressivos da dança.




3 – EIXO TEMÁTICO - Conhecimento e expressão em música

Ouvir música faz parte da cultura dos adolescentes, ela dá identidade ao grupo de

amigos, é companheira nas horas de solidão e ajuda a moldar atitudes e

comportamentos. A escola desempenha o papel de desenvolver a cultura musical do

aluno, estabelecendo relações com grupos musicais da localidade, participando de

eventos de cultura popular, shows, concertos e festivais. Os alunos devem ter acesso a

diversos tipos de música para ampliar seu repertório.

Temas -

3.1 percepção sonora e sensibilidade estética

3.2 movimentos artísticos em música em diferentes épocas e culturas

3.3 elementos musicais

3.4 expressão musical

Projetos que poderão ser desenvolvidos:

Músicos brasileiros - Músicos de Minas Gerais – Música regional

Música contemporânea – Músicos da localidade – Música folclórica

Vários tipos de músicas – Música de sua cidade e muitos outros.

Trabalhos que poderão ser desenvolvidos nos projetos:

- história da música;

- conhecimentos de vários instrumentos musicais;

- a música em seus aspectos históricos, sociais e étnicos;

- manifestação cultural através da música;

- estudo da voz e vários sons musicais;

- produção de sons e construção de diferentes fontes sonoras (sopro, corda,

percussão,

eletrônico);

- observação da altura, intensidade, timbre e duração dos sons;

- conhecimento das relações socioculturais da música;

- identificação de diferentes modalidades e funções da música religiosa, folclórica,

profana, ambiental e outras;

- reconhecimento da melodia, harmonia, ritmo e forma;

- percepção e execução de acordes simples;

- identificação e conceituação de termos técnicos específicos da música;

- criação de músicas;

- improvisação, criação e interpretação musical com voz e ou instrumentos musicais.


4 – EIXO TEMÁTICO - Conhecimento e expressão em teatro

É inerente ao ser humano a necessidade de contar histórias, narrar fatos e recriar

acontecimentos. O teatro, dessa forma, sempre constituiu um meio de compreender a

realidade em que vivemos e transcender seus limites. Trata-se de um jogo de

construção que promove o desenvolvimento da criatividade, abre possibilidades de

compartilhar descobertas, idéias, sentimentos e atitudes. Não se pode perder de vista

que a prática teatral está ligada às tradições da época e da cultura nas quais foi criada.

Temas -

4.1 percepção dramática e sensibilidade artística

4.2 movimentos teatrais em diferentes épocas e diferentes culturas

4.3 elementos do teatro

4.4 expressão em teatro

Projetos que poderão ser desenvolvidos:

História do teatro – Cultura teatral – Artistas teatrais mineiros –

Atores da localidade – Teatro na escola – e outros títulos de projetos.

Estudos que deverão ser desenvolvidos:

- reconhecimento, identificação e exploração dos espaços cênicos, gestos e

movimentos

corporais;

- criação, construção e interpretação de personagens em diferentes espaços cênicos;

- identificação de ações dramáticas em diferentes manifestações artísticas e no

cotidiano;

- contextualização de produções teatrais em suas diferentes manifestações;

- entendimento das relações do teatro em diferentes épocas históricas;

- envolvimento social e manifestação cultural através do teatro;

- identificação de narrativas, estilos teatrais e ação dramática;

- relação do espaço, tempo, ritmo e movimento em várias peças teatrais;

- criação, improvisação de personagens e participação em peças teatrais.

Entendendo o ensino de Arte como agente transformador e formador do cidadão é

necessário que esteja presente durante toda a vida escolar do aluno, em todas as

séries, e ainda, no planejamento e na experimentação em sala / escola, para que em

sua prática diária, os aprendizes possam, a partir da flexibilidade do projeto, ajustar tal

proposta às necessidades da comunidade onde a escola está inserida, procurando

sempre fazer uma releitura da obra, apropriando-se das informações e ajustando-as à

sua realidade.

Proposta Curricular - ARTE

Educação Básica – 2012

Ensino Fundamental - 6ª a 9ª série

Revista Nova Escola - Edição Especial

Parâmetros Curriculares Nacionais

Fáceis de entender de 6ª a 9ª série


SÍNTESE DO ROTEIRO DE UM PROJETO

1 – Título do Projeto

Escolha do título do projeto - (objeto de pesquisa e estudo, escolhido após a sondagem

e observação planejada do professor, mediante ao interesse e necessidades

apresentadas pelos alunos).

2 – Identificação

Público alvo - alunos da .....................................

3 – Justificativa

A opção pelo projeto .................................................. se deu pelo interesse dos alunos

em ......................................................................................................(fazer uma

descrição clara e objetiva das intenções, desejos e expectativas ao final do projeto e

citar o trabalho que se propõe desenvolver).

4 - Objetivos

Objetivo geral define de modo sucinto e abrangente o que se pretende alcançar.

O objetivo geral diz respeito à solução do problema que se deseja alcançar com a

intervenção.

Objetivos específicos devem expressar os resultados concretos a serem atingidos.

(os objetivos devem ser descrito com o verbo no infinitivo).

5 – Plano de ação

Descrição do caminho que se escolheu para se atingir os objetivos.

Metas

Definem o estudo central do projeto, são os resultados parciais a serem atingidos. Ao

escrevermos uma meta, devemos nos perguntar: O que queremos? Para que

queremos? Quando o queremos?

Ações

Devem estar sempre vinculadas aos objetivos específicos, de forma que ao serem

realizadas, os objetivos propostos sejam alcançados. As ações podem ser detalhadas

em tarefas e atividades para que conheça todo o processo de operacionalização do projeto.

6 – Sistematização

Percepção mais clara do trabalho em arte, verificação do que aprenderam e a
possibilidade de assimilação e adaptação às novas alternativas de compreensão não só
em linguagem de arte. É o momento da avaliação.

Ao final do projeto é preciso acolher tudo que foi construído, elaborar um portfólio e

avaliar o processo vivido. É importante propor situações de avaliação conjunta –

professor e aluno.

Uma Aula de ARTES VISUAIS.

Queridos amigos e amigas professoras de Arte na Rede Pública de Ensino de Mossoró, aqui está uma pequena contribuição para as aulas de arte no 6º ano do Ensino Fundamental. Bom proveito!

 1ª Aula - Tons e cores.
(Educação Fundamental IIl)
Objetivo: Proporcionar a descoberta de novas cores e tons.
Sunflowers – Van Gogh

Iniciaremos a aula com uma conversa sobre as variedades das cores, dos tons e a diversidade de cores que podemos obter quando misturamos uma cor com a outra. Para ilustrar melhor, levaremos obras do Candido Portinari e Van Gogh, a fim de mostrar as cores e os tons utilizados nas pinturas.
Com tinta guache e muita mistura, iniciaremos nosso trabalho na intenção de obter diferentes tons e cores. Com essa mistura descobriremos tons de azuis, rosas, verdes, enfim criaremos uma variedade de cores.

2ª Aula – Cores Primárias

Objetivo: Explicar a origem das cores

A intenção desta aula é apresentar para as crianças as cores primárias. Mostraremos as cores primárias e explicaremos o porquê elas são chamadas desta forma.
Explicaremos que o amarelo, o vermelho e o azul são chamadas de cores primárias, porque são com elas que formamos outras cores.
AMARELO
VERMELHO
AZUL

Como por exemplo:

AMARELO+ VERMELHO = LARANJA ou VERDE ou também VIOLETA

Após a explicação faremos misturas de cores em copinhos plásticos e com pincéis pintaremos um desenho entregue pela professora.

3ª Aula – Arte com giz de cera
Objetivos: Propiciar momentos de descoberta

Para essa aula apresentaremos uma atividade diferente. Iniciaremos a aula com uma conversa sobre a arte e de que forma ela acontece e logo após começaremos a atividade.
Primeiramente distribuiremos folhas de papel sulfite e giz de cera para os alunos.
Logo após dobraremos a folha no meio e apontaremos o giz produzindo assim as raspas do giz de cera, usaremos diversas cores para que o trabalho fique bem colorido. Em seguida espalharemos as raspas do giz na folha de papel (dobrada) passamos o ferro de passar (quente) em cima, aquecendo e derretendo assim o giz de cera, proporcionando formas e cores diferentes.

4ª aula – Técnica Pintura com Terra e Cola
Objetivos: Apresentar com um material não convencional uma diferente maneira de se fazer tinta.

Apresentaremos nesta aula a técnica de pintura com terra e cola branca.
Pediremos para as crianças trazerem de suas casas um pouco de terra seca do jardim ou de um vaso.
Pegaremos copos plásticos e misturaremos a terra com a cola, numa quantidade que fique numa textura nem muito líquida e nem muito espessa.
Mostraremos para as crianças as diferentes tonalidades de marrom que surgiram devido à diferença da cor das diferentes terras trazidas por elas.
A seguir entregaremos uma folha e um pincel para cada criança e pediremos para que elas desenhem livremente com aquela “tinta” formada pela mistura da terra e da cola.

5ª aula – Técnica Pintura com Pasta de Dente Colorida com Anilina
Objetivos: Explorar a criatividade usando material de higiene para fazer arte

Solicitaremos para cada criança, que tragam de casa um tubo pequeno de pasta de dente (de preferência branca).
Na sala de aula, colocaremos as pastas de dentes em copos plásticos e tingiremos com anilina de diferentes cores.
Reuniremos as crianças de modo que possam usar as cores uns dos outros e entregaremos uma folha de papel canson, por se mais espessa e pela cola ser mais pesada em relação à outra tinta.
Pediremos que façam desenhos usando o dedo e a tinta feita com a pasta de dente e observem a diferença na textura e no cheiro.

6ª aula – Técnica de Pintura com espuma
Objetivos: Apresentar nova técnica de pintura substituindo o pincel pela espuma

Explicaremos para as crianças a técnica de pintura usando uma espuma. Mostramos as possibilidades de criações feitas com este material. Cada maneira de usar a espuma cria um efeito diferente, por exemplo: dando breves batidinhas de tinta com a espuma no papel, arrastando a espuma com tinha e até criando uma textura diferente usando uma quantidade de tinha maior.
Entregaremos para cada criança um pedaço de espuma, tinta guache de diferentes cores e uma folha de papel canson e pediremos que elas façam desenhos usando as diferentes formas de pintura com a espuma que foram apresentadas.

 7ª aula – Luz, Cor e Forma
Objetivos: Apresentar como é feita uma obra de arte

O Gato - Aldemir Martins

Abaporu - Tarsila do Amaral

O intuito desta aula é explicar para as crianças como é feito um quadro.
Começamos a aula mostrando várias imagens de quadros famosos, tais como: Gato de Aldemir Martins e a obra Abaporu de Tarsila do Amaral.
Explicamos que geralmente o pintor faz vários rascunhos antes de espalhar as tintas sobre a tela. Para isso muitas vezes usa-se carvão. Mas é com as tintas e o pincel que a pintura vai se formar. E são as tintas que darão os três efeitos necessários para a pintura, são eles: luz, cor e forma.
Usando um pincel com tinta, mostramos os efeitos que podemos formar de luz, cor e forma, como por exemplo: um pingo, um risco, uma curva, etc.
Explicaremos a partir daí a importância da luz para a pintura e mostraremos exemplos nas obras apresentadas.
Em seguida, entregaremos uma folha, pincel e tintas guache para as crianças fazerem suas obras, baseadas nas informações aprendidas.

8ª Aula – Técnica de Pintura com Guache e Sabão em Pó
Objetivos: Explorar a criatividade usando material de limpeza para fazer arte, explorando textura e cheiros.

Pediremos para as crianças que tragam uma pequena quantidade de sabão em pó de casa para fazermos uma atividade de pintura.
Apresentaremos uma técnica de pintura que mistura guache e um pouco de sabão em pó, que pediremos que tragam uma pequena quantidade de casa.
Nesta técnica, colocaremos várias cores de tinta guache em vários copos plásticos e em cada copo misturaremos um pouco de sabão em pó.
Pediremos para as crianças colocarem variadas cores em uma folha de papel, pingando-as e espalhando-as aleatoriamente, após feito isto, orientaremos cada criança dobrar com cuidado sua folha ao meio para depois de aberta ver o desenho que se forma.
Pediremos para as crianças que observem as criações uns dos outros, a textura e o cheio da tinha misturada com o sabão em pó.

9ª Aula – Traços e desenhos geométricos.
Objetivo: Apresentar o uso de figuras geométricas na confecção de obras de artes.

Natureza morta – Ianelli

Menina com Bandolim - Picasso

Guitarra – Picasso

Nessa aula mostraremos como é possível usar figuras geométricas para confeccionar obras de arte. Observaremos o quadro de Ianelli (Natureza Morta) e obras de Picasso, como “Guitarra” e “Menina com bandolim”, uma pintura cubista que foge da forma tradicional de pintura. Na obra Guitarra, explicaremos que empregam-se colagens , papéis diversos, como jornais, papéis de paredes, etc. Há um interesse grande por texturas e materiais e as cores se tornam muito mais vivas.
Nesta aula podemos utilizar jornais, revistas para tentar reproduzir de uma forma própria o quadro, se libertando de qualquer procedimento imitativo e sim interpretativo.

10ª Aula – Leveza / espontaneidade
Objetivo: Promover a criatividade sem o uso de uma técnica específica

O intuito desta aula é propiciar algo que fosse relaxante e estimulasse a espontaneidade das crianças.
Levaremos um aparelho que toca cd, e ouviremos CD da Enia, e deixaremos que trabalhem livremente de forma espontânea, desenhado e construindo algo que nunca antes tivessem pensado ou até mesmo feito. O intuito dessa aula era proporcionar leveza, descontração e espontaneidade para construir.

11ª aula – Técnica de Pintura com guache e cola
Objetivos: Apresentar obras de arte de Candido Portinari e mostrar como a mistura de dois materiais já conhecidos pelas crianças, pode formar uma tinta diferente.

Meninos Brincando Pipas

Nesta aula apresentaremos uma técnica que mistura guache e cola branca. Numa proporção de 2 partes de guache para uma de cola branca. Esta mistura deixa a tinta formada mais espessa e com mais brilho em relação ao guache.
Apresentaremos várias obras de Candido Portinari (acima), que mostram várias brincadeiras de crianças, falaremos brevemente sobre Candido Portinari e sua importância para a Arte do País.
A seguir entregaremos uma folha e a mistura com guache e cola para as crianças, que devem estar reunidas em uma mesa para poderem dividir as diferentes cores e pediremos que pintem sua brincadeira predileta.

12ª aula – Monalisa Estilizada (Técnica Sfumato)
Objetivos: Apresentar o artista Leonardo da Vinci e sua importante obra “Monalisa”, e também apresentar a técnica do sfumato, utilizada por ele para pintá-la.

Monalisa – Leonardo da Vinci

Nesta aula falaremos sobre o pintor Italiano Leonardo da Vinci e sua famosa obra Monalisa, provavelmente a obra mais famosa da história da Arte. Conversaremos com as crianças sobre seu valor e sobre o Museu do Louvre na França, local onde a obra esta exposta. Explicaremos que a técnica utilizada por Leonardo da Vinci para pintar a Monalisa foi o Sfumato que em italiano quer dizer “misturado” ou “esfumaçado”. Esta técnica apresenta uma pintura sem linhas ou limites, como se fosse fumaça. A seguir entregaremos para as crianças uma folha apenas com o contorno da Monalisa e pediremos que pintem com lápis de cor e giz de cera a figura da Monalisa como se ela vivesse nos dias de hoje, tentando a medida do possível fazer pinturas esfumaçadas, usando raspas da grafite e o dedo.

sexta-feira, 2 de março de 2012

TEXTO OPERAÇÃO SAL GROSSO por Gilberto Diogenes.


Da honestidade e dos homens públicos; e dos homens públicos desonestos

Ser honesto é uma virtude inerente a qualquer ser humano. Agir com retidão e honestidade é conduta primordial a toda pessoa, mas que deve ser observada com maior diligência pelos chamados “homens públicos”.

Em Mossoró, infelizmente, muitos dos nossos representantes no Legislativo não deram muita importância a esse primado. Tanto que, além da má fama atribuída pelas pessoas, alguns também estão passando por rigoroso e doloroso processo.

Trata-se da Operação Sal Grosso, através da qual o Juiz da 3ª Vara Criminal de Mossoró, Cláudio Mendes Júnior, sentenciou nove vereadores e ex-vereadores pelos crimes de peculato e corrupção passiva.

Os sentenciados são João Newton da Escóssia Júnior (6 anos e 4 meses); Aluízio Feitosa (5 anos e 4 meses); Ângelo Benjamim de Oliveira Machado  (5 anos e 4 meses); Claudionor Antônio dos Santos (5 anos e 4 meses); Daniel Gomes da Silva (5 anos e 4 meses); Gilvanda Peixoto Costa (5 anos e 4 meses); Manoel Bezerra de Maria (5 anos e 4 meses); Maria Izabel Araújo Montenegro (5 anos e 4 meses); e Osnildo Morais de Lima.

É bem verdade que ainda cabe recurso, mas é difícil de imaginar que Ministério Público (que fez a denúncia e pediu a condenação dos acusados) e a Justiça, que atendeu a quase todos os pedidos feitos pelo órgão ministerial, tenham atuado com tamanha desídia que o resultado nas instâncias superiores não seja mantido.

Ademais, foram analisados mais de vinte mil documentos (provas físicas irrefutáveis) e 40 computadores aprendidos. Entre os principais pontos de irregularidades apontados pelo MP estão: gastos com diárias não comprovadas; empréstimos consignados pagos pela Câmara Municipal à 
Caixa Econômica Federal, em nome de vereadores e demais servidores da Casa; despesas realizadas sem licitação e uso das verbas de gabinete de maneira irregular.

A Operação Sal Grosso foi deflagrada em novembro de 2007 e deixou aos envolvidos e a todos que pretendem ingressa na vida pública uma lição: não é assim que se procede. Nem como homem, tampouco como representante popular.
Para finalizar, nunca é demais lembrar a milenar lição do filósofo grego Aristóteles: "a felicidade consiste em ações perfeitamente conformes à virtude, e entendemos por virtude não a virtude relativa, mas a virtude absoluta. Entendemos por virtude relativa a que diz respeito às coisas necessárias e por virtude absoluta a que tem por finalidade a beleza e a honestidade."-- Gilberto Diogenes
Presidente da FETAM-RN

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

FILMOGRAFIA INDICADA PARA AS AULAS DE ARTE.


Pré-História


A GUERRA DO FOGO, 1981, direção de Jean Jacques Annaud.
História romanceada da descoberta do fogo. Muito interessante pela ambientação e pelas caracterizações humanas. 125 min.


Egito


EGITO EM BUSCA DA ETERNIDADE, 1983, produção da National Geograph.
Ótima produção sobre antiga civilização egípcia e os esforços atuais para a sua recuperação e preservação. 60 min.


Grécia
ULISSES, 1955, direção Carlo Ponti.
Adaptação da Odisséia, trata de algumas história do herói Ulisses após a Guerra de Tróia. 104 min.



ELECTRA, 1962, direção Michael Cacoyannis.
Após descobrir que seu pai foi assassinado pelo amante de sua mãe, Electra planeja uma vingança. Destaque: Famosa tragédia grega baseada em peça de Eurípedes, em que Electra acaba matando a mãe com a ajuda do irmão Orestes. Irene Papas interpreta Electra - a atriz também integra o elenco de "Zorba, O Grego", dirigido por Michael Cocayannis. Indicado ao Oscar de filme estrangeiro. Premiado no Festival de Cannes (FRA) na categoria melhor adaptação.
113 min


Roma
A QUEDA DO IMPÉRIO ROMANO, 1964, direção de Antony Mann.
Filme épico que conta, com imprecisões históricas, o início da decadência do Império Romano. 153 min.

BEN-HUR, 1959, direção Cecil B. de Mille.
Aventura épica ambientada no início da era cristã que conta as lutas de Ben-Hur para libertar Jerusalém do domínio romano, 211 min.

SPARTACUS, 1960, direção de Stanley Kubrick.
Super produção baseada no romance histórico de Howard Fast sobre a revolta de escravos liderada por Spartacus em 73 a.C. 190 min.


ASTERIX E A SURPRESA DE CÉSAR, 1984.
HQ do herói gaulês, Asterix e Obelix ingressam na Legião Romana para salvar a bela jovem e o noivo.
90 min.


GLADIADOR, 2000, direção de Ridley Scott.
Transformado em escravo pelo corrupto e incestuoso herdeiro do trono, o general romano Maximus, torna-se um gladiador. Seu poder na arena acaba por levá-lo a Roma, ao Coliseu e a um corrupto de vingança com o novo imperador. 155 min.


SATIRICON, direção Frederico Fellini.
Cenários e fotografias exeburantes contando uma história fragmentada da Roma Antiga.
129 min


 Idade Média
IVANHOÉ, O VINGADOR DO REI, 1952.
O cavaleiro medieval Ivanhoé enfrenta os inimigos do Rei Ricardo Coração de Leão. 106 min.

EL CID
, 1961.
História do legendário cavaleiro cristão que enfrenta os invasores mouros na Espanha. 184 min.

EM NOME DE DEUS
, direção Clive Donner
Amor a primeira vista que se desdobra em adoração irreverente e inconseqüente, entre um mestre de teologia com votos de castidade e uma bela mulher erudita da aristocracia do século XII. Uma estória de amor e lealdade, paixão e desafio e uma espantosa e terrível vingança.



O NOME DA ROSA, direção Jean-Jacques Annaud, baseado no romance de Umberto Eco
O ano 1327, representantes da Ordem Franciscana e a Delegação Papal se reunem num monastério Benedictino para uma conferência. Mas a missão deles subtamente ofuscada por uma série de assassinatos. Utilizando sua brilhante capacidade de dedução o monge Franciscano Willian de Baskerville, auxiliado pelo seu noviço Adso de Melk, se emprenha para desvendar o mistério.O monastério é visitado pelo seu antigo desafeto, o Inquisidor Bernardo Gui, que está determinado a erradicar a heresia através da tortura. Mas à medida que Bernardo Gui se prepara para acender a fogueira da Inquisição, Willian e Adso voltam à biblioteca labirintesca e descobrem uma verdadeira e extraordinária. 130 min.



SENHOR DA GUERRA, 1965.
As relações de poder na Idade Média se revelam nesta história, ambientada no Norte da França, que fala sobre um cavaleiro a serviço do Duque da Normandia. 123 min.

O INCRÍVEL EXÉRCITO DE BRANCALEONE
, 1965, direção de Mário Monicelli.
Ótima sátira sobre a Idade Média e cavaleiros medievais. 90 min.



O SÉTIMO SELO, 1957, Ingmar Bergman
Neste conto moral um cavaleiro medieval, de volta das Cruzadas, joga xadrez com a morte. Carregado de belas e gélidas imagens em preto e branco, derivadas dos afrescos religiosos da Idade Média.

Renascimento
AGONIA E ÊXTASE, 1965. Baseado no romance de Irving Stone.
Conta os conflitos entre o artista renascentista Michelângelo e o seu protetor, o Papa Júlio II. 140 min.

GIORDANO BRUNO
, 1973.
Filme biográfico sobre um dos percursores da ciência moderna, o filósofo, astrônomo e matemático Giordano Bruno, queimado vivo pela Inquisição. Bela e real reconstituição da época. 123 min.



1492 - A CONQUISTA DO PARAÍSO, direção Ridley Scott
O filme trata das duas primeiras viagens que se tornaram um marco na vida desse almirante e nos leva a terceira a última etapa da deslumbrante aventura. Bravura cegueira, triunfo, desespero e a arrogância do Velho Mundo, em contraste à inocência do Novo Mundo, sucedem nesta ordem, uma história por poder e paixão. 150 min.


Século XVIII


BARRY LYNDON, 1975, direção Stanley Kubrick.
Belo filme que mostra a vida inglesa no século XVIII. Soldado sem escrúpulos convocado para a guerra envolve-se em diversas falcatruas e depois enfrenta uma tragédia. 183 min.



LIGAÇÕES PERIGOSAS, 1988, direção Stephen Frears
França, 1788. A Marquesa de Merteuil (Glenn Close) precisa de um favor do seu ex-amante, o Visconde de Valmont (John Malkovich), pois seu ex-marido está planejando se casar com uma jovem virgem e ela deseja que o Marquês, que é conhecido por sua vida devassa e suas conquistas amorosas, a seduza antes do dia do casamento. No entanto, ele tem outros planos, pois planeja conquistar uma bela mulher casada (Michelle Pfeiffer), que sempre se mostrou fiel ao marido e é religiosa. A Marquesa exige então uma prova escrita dos seus encontros amorosos e, se ele conseguir tal façanha, ela lhe promete como recompensa passarem uma noite juntos. Mas os jogos de sedução fogem do controle e os resultados são bem mais trágicos do que se podia imaginar
120 min



AMADEUS, 1984, direção Milos Forman
Após tentar se suicidar, Salieri (F. Murray Abraham) confessa a um padre que foi o responsável pela morte de Mozart (Tom Hulce) e relata como conheceu, conviveu e passou a odiar Mozart, que era um jovem irreverente, mas compunha como se sua música tivesse sido abençoada por Deus
158 min


Romantismo
GOYA, direção Carlos Saura
Aos 82 anos, o pintor Francisco de Goya vive no exílio com a última de suas amantes, Leocadia. Reconstruindo os principais acontecimentos de sua vida para sua filha caçula, ele se lembra dos tempos em que era jovem e ambicioso, e lutou para conquistar seu espaço na corte do rei Carlos IV, em meio a intrigas palacianas, seduções e mentiras. Lembra-se, também, de seu único amor verdadeiro, a duquesa de Alba, cuja vida foi interrompida por uma dose de veneno. Goya artista genial, que em momento algum abandonou a preocupação pelo seu país e pelo seu povo. A era de luz e cor da corte Bourbon abre caminho para o  mesmo. Goya que, aos 46 anos, ficou surdo, um fato que gerou importante reviravolta em seu trabalho. Enquanto ficava claro na Espanha que os dias de absolutismo, sob as novas pressões do Iluminismo, chegava ao fim, Goya descobre um novo mundo criativo em suas pinturas soturnas e seus chamados caprichos.


Século XX
2001 - UMA ODISSÉIA NO ESPAÇO, 1968, Stanley Kubrick Uma saga estelar e filosófica que iria influenciar toda a ficção científica produzida no futuro. E mais: que parece ter sido produzida no futuro, graças à atualidade de seu tema e de sua concepção visual. O computador falante HAL 9000 é elevado à categoria dos grandes personagens do cinema, um ser feito de chips mas triturado por dilemas existenciais.


APOCALYPSE NOW, 1979, Francis Ford Copolla O diretor rodou este épico moderno nas Filipinas, ao custo da própria saúde. Foram 40 milhões de dólares gastos com helicópteros, bombardeios napalm e um elenco em que Marlon Brando, sem cabelo, pesado, imerso nas sombras, recita T.S.Eliot. A loucura da guerra do Vietnã - e de todas as guerras -, no seu retrato mais cruel (inspirado no livro Coração das Trevas, de Joseph Conrad). Demorou cinco anos de filmagens infernais.


CIDADÃO KANE, 1941, Orson Welles O cinema se divide em antes e depois deste filme. A história do magnata da empresa Charles Foster Kane é contada pelo diretor com a câmera posicionada em ângulos inéditos, cenários desolados refletidos na profundidade dos espelhos e uma narrativa em flashbacks, distribuídas em diversos pontos de vista. Mostra que há tantas maneiras de buscar a verdade quanto esta tem de se ocultar.


1900, 1976, direção de Bernardo Bertolucci.
A história de uma rica família italiana serve para mostrar a Itália do início do século, a crise dos anos 20 e 30 e a ascensão do fascismo na Itália. 239 min.



ARQUITETURA DA DESTRUIÇÃO, direção Peter Cohen
Este filme lembra que chamar a Hitler de artista medíocre não elimina os estragos provocados pela sua estratégia de conquista universal. O veio artístico do arquiteto da destruição tinha grandes pretensões e queria dar uma dimensão absoluta à sua megalomania. Hitler queria ser o senhor do universo sem descuidar de nenhum detalha da coreografia que levava as massas à histeria coletiva a cada demonstração. O nazismo tinha como um dos seus princípios fundamentais a missão de embelezar o mundo. Nem que, para tanto, destruisse todo o mundo.

TEMPOS MODERNOS
, 1936, direção Charles Chaplin.
Obra prima do cinema mudo, durante a depressão (1929). Carlitos trabalha numa grande indústria. Chaplin procura denunciar o caráter desumano do trabalho industrial mecanizado, da tecnologia e da marginalização de setores da sociedade. 88 min.

O DISCRETO CHARME DA BURGUESIA
, 1972, direção de Luis Buñuel.
Obra prima surrelista extremamente crítica. Seis burgueses se reúnem para jantar, mas são impedidos por acontecimentos espantosos. 105 min.

BASQUIAT - TRAÇOS DE UMA VIDA
, 1996, direção Julian Schnabel.
Filho de pai haitiano e mãe porto-riquenha, Basquiat revela seu talento como grafiteiro. É assediado por marchands, até cair nas graças do pai da Pop-Art, Andy Warhol.

OS AMORES DE PICASSO, 1996, direção James Ivory. 
Conta a vida de Picasso sob a ótica de uma de suas muitas mulheres. 123 min.


NÓS QUE AQUI ESTAMOS POR VÓS ESPERAMOS, 1999, direção Marcelo Masagão
País de Origem: Brasil. Duração: 73min  Sob a trilha sonora primorosa de Wim Mertens, a dualidade criação-destruição e a banalização da morte no decorrer do século mais violento da história percorrem um mosaico de centenas de imagens de arquivo extraídas de reportagens de TV, fotos antigas, filmes e clássicos do cinema. O instinto de destruição que fascinou Freud é o fio condutor de uma montagem que funde imagens a palavras, fatos históricos a uma ficção deslavada, que inventa nomes e vivências para os indivíduos sem nome que também fizeram a história. Este filme conduz o olhar pelos contrastes do século, pelos artistas, pensadores e indivíduos anônimos que construíram sua riqueza, e pelos personagens sombrios que reproduziram sua miséria. As únicas cenas captadas pelo diretor são realizadas em um cemitério, cuja inscrição do pórtico dá nome ao filme e encerra sua essência: a mortalidade como condição esquecida nos desvãos da história.



ENCOURAÇADO POTEMKIN, direção Sergei Eisenstein
Cineasta soviético, dirigiu filmes que retratam as transformações políticas e sociais ocorridas na Rússia após a Revolução de 1917. O filme se passa na Rússia. Um poderoso navio de guerra, o couraçado Potemkin, da frota do czar Nicolau II, é o palco de uma rebelião que fará parte da história. Cansados de comer carne podre, sofrerem castigos físicos e não terem direito a nada, os marinheiros revoltaram-se contra os oficiais e assumiram o controle da embarcação, unindo-se à rebelião dos operários e soldados, que em terra firme lutavam pelo ideal socialista. Este filme de Eisenstein, realizado em 1925, é uma metáfora da própria Revolução Russa, e por muito tempo foi cultuada nos círculos de esquerda. Sua riqueza técnica revolucionou a linguagem do cinema. Uma seqüência antológica é aquela em que os soldados avançam para conter a multidão, e um disparo atinge uma jovem mãe, que segurava um carrinho de bebê; a mulher cai, morta, e o carrinho avança, desgovernado, pelos degraus de uma longa escadaria, rumo à morte. Esta cena foi citada em "Os Intocáveis" (1986), de Brian DePalma. Uma curiosidade: a pronúncia correta do termo Potemkin, em russo, é "Potiônkin".



FESTA DE BABETE, 1988, direção Gabriel Axel
Dá lições em várias formas da Arte.



MORTE EM VENEZA, 1971, direção Luchino Visconti
Com música de Mahler e perfeita recriação de época. Às vésperas da Primeira Guerra Mundial, o famoso compositor Gustav von Aschenbach (Dirk Bogarde) passa as férias de verão na praia do Lido, em Veneza. O ambiente aristocrático e decadente vira palco de um acontecimento inesperado e trágico quando ele conhece o adolescente Tadzio (Björn Andrésen). O compositor acredita ter encontrado a imagem perfeita da beleza e se apaixona, num processo doloroso que o leva a rever sua vida. Adaptação da obra homônima de Thomas Mann, o maior escritor alemão do século 20.
131 min



SEDE DE VIVER, 1956, direção Vincent Minneli
Um adaptação brilhante da biografia Vincent Van Gogh (Kirk Douglas) escrita por Irving Stone. Van Gogh é o arquétipo do gênio artístico atormentado, cuja magnificência da obra contrasta com uma existência infeliz e amargurada que haveria de conduzi-lo ao suicídio. Anthony Quinn ganhou o Oscar pela sua interpretação de Paul Gauguin, outro génio da pintura amigo de Van Gogh.
Duração: 122 minutos



CAMILLE CLAUDEL, 1988, direção Bruno Nuytten
Com Isabelle Adjani e Gérard Depardieu. Grande reflexão sobre o poder devastador da arte perante a fragilidade humana. A escultora Camille, irmã do poeta Paul Claudel, possui um relacionamento de 15 anos com Rodin, primeiramente seu professor e mais tarde seu amante. Camille passa por muitos sofrimentos, que a levam à loucura. Um filme muito interessante se atentarmos para o machismo existente na personalidade de Rodin



ÉPOCA DA INOCÊNCIA, 1993, direção Martin Scorsese
Nesta adaptação do romance homônimo de Edith Wharton, escritora premiada com o Pulitzer, Scorsese experimenta o drama romântico e retrata a Nova York de 1870 e a sociedade de então, marcada pela nobreza de costumes ingleses. Um advogado (Daniel Day-Lewis) está de casamento marcado com uma jovem (Winona Ryder) da aristocracia local, quando uma condessa (Michelle Pfeiffer), prima de sua noiva, volta da Europa após separar-se do marido. As idéias dela chocam a tradicional sociedade americana e, ao tentar defendê-la, o advogado se apaixona por ela e é correspondido.
130 min



LIMITE, 1931, direção Mário Peixoto
Música: Satie, Debussy, Borodin, Ravel, Stravinski, Cesar Franck, Villa Lobos, Prokofiev. Três personagens, um homem e duas mulheres estão num barco, em alto mar. Esgotados, param de remar, abandonando-se à própria sorte e relembram o passado. As cenas revolucionárias são motivo de estudo por parte de diretores nacionais e internacionais.
110 min



THE WALL, 1982, direção Alan Parker
As fantasias delirantes de um superstar do rock, que enlouquece lentamente em um quarto de hotel. Retrata a geração Pós-Segunda Guerra, com alguns desenhos animados no meio do filme.
95 min



MEU TIO, 1958, direção Jacques Tati
O filme é uma crítica de Jacques Tati ao excesso de preocupação com bens materiais. Mousieur Hulot se atrapalha com o futurismo exagerado da casa do cunhado, mas conquista o sobrinho com seu estilo desligado e simples. Retrata de forma leve a geração do Pós-Segunda Guerra.
126 min



BILLY ELIOT, 2000, direção Stephen Daldry
Billy Elliot (Jamie Bell) é um garoto de 11 anos que vive numa pequena cidade da Inglaterra, onde o principal meio de sustento são as minas da cidade. Obrigado pelo pai a treinar boxe, Billy fica fascinado com a magia do balé, ao qual tem contato através de aulas de dança clássica que são realizadas na mesma academia onde pratica boxe. Incentivado pela professora de balé (Julie Walters), que vê em Billy um talento nato para a dança, ele resolve então pendurar as luvas de boxe e se dedicar de corpo e alma à dança, mesmo tendo que enfrentar a contrariedade de seu irmão e seu pai à sua nova atividade.
111 min



CARMEM, 1983, direção Carlos Saura
Antonio busca desesperadamente aquela que poderá ser a 'Carmen' do balé tirado da novela de Merimée e da Ópera de Bizet. O relacionamento com o grupo de Antonio é difícil para a jovem Carmen, mais por causa de Cristina, que sonha com aquele papel. Antonio explica-lhe que a personagem pedia uma mulher mais jovem e ainda mais bela do que ela, ainda que Cristina seja a melhor bailarina. Carmen é muito bonita e atraente e conquistará Antonio nesta ficção do balé que se desenrolará entremeada com a história de amor na vida real.
108 min



TANGO, 1998, direção Carlos Saura
Musical e documentário do veterano cineasta espanhol Carlos Saura, na mesma linha de 'Sevillanas' (1992) e 'Flamenco' (1995). Depois de ser abandonado pela mulher (Cecilia Narova), o cineasta argentino Mario Suarez (Miguel Ángel Sola) 'mergulha' na produção de um filme na periferia de Buenos Aires. Planeja rodar o filme 'definitivo' sobre o gênero. As dificuldades surgem quando ele se envolve com uma dançarina do elenco e quando tenta introduzir temas políticos. A trilha com o tango 'clássico' é mesclada com a música de Lalo Schifrin. A bela fotografia é de Vittorio Storaro, um dos maiores fotógrafos em atividade, antigo colaborador de Francis Ford Coppola e Bernardo Bertolucci.
105 min



QUEM TEM MEDO DE VIRGINIA WOLF, 1996, direção Mike Nichols
George (Richard Burton), um professor universitário, e Martha (Elizabeth Taylor), sua esposa que é também filha do reitor, recebem no final da noite Nick (George Segal), um jovem professor, e Honey (Sandy Dennis), sua mulher. À medida que a noite avança, as confissões entre os quatro se tornam mais ácidas e a verdade se torna algo muito deprimente.
129 min



SONATA DE OUTONO, 1978, direção Ingmar Bergman
Ingrid Bergman interpreta uma mãe que depois de abandonar sua família pela carreira musical, tenta uma reconciliação com sua filha mais velha (Liv Ullman), numa noite de revelações dolorosas. O gênio da fotografia, Sven Nykvist, abrilhantou mais este belo filme sobre abnegação da alma humana; onde temos os dois ícones do cinema sueco, pela única vez juntos - "Ingrid Bergman e Ingmar". Obra-prima histórica e maravilhosa.
92 min



BLADE RUNNER, 1982, direção Ridley Scott
O "cult movie" da ficção científica, ficou ainda mais fantástico mostrando uma chocante visão do futuro. Por volta do ano 2000, o planeta Terra está em total decadência. Os poucos habitantes vivem aglomerados em gigantescos arranha-céus.A engenharia genética se tornou uma das maiores indústrias criando os replicantes, criaturas dotadas de extraordinária força e inteligência, praticamente indistinguíveis dos humanos. Nesta nova versão, surpreendentes revelações em torno do romance entre Deckard (Harrison Ford) e Rachel (Sean Young). Qual será a verdadeira origem do Caçador de Andróides?
117 min



O NASCIMENTO DE UMA NAÇÃO, 1915, direção D.W.Griffitch Um dos maiores épicos da história do cinema e o primeiro longa-metragem americano. As batalhas da Guerra Civil ainda impressionam pelo realismo, com a orquestração magistral de uma multidão de figurantes. A Ku Klu Klan é glorificada de tal forma que dificultou a exibição de filme na televisão e no cinema nos anos subseqüentes. Mas Griffitch libertou a câmera de seus grilhões, inventando a nova linguagem de uma nova arte.


A VIDA É BELA, 1997, direção Roberto Benigni
Na Itália dos anos 40, Guido (Roberto Benigni) é levado para um campo de concentração nazista e tem que usar sua imaginação para fazer seu pequeno filho acreditar que estão participando de uma grande brincadeira, com o intuito de protegê-lo do terror e da violência que os cercam.


Brasil
CENTRAL DO BRASIL, 1998, direção Walter Salles Jr.
Mulher, que escreve cartas para analfabetos na Central do Brasil, ajuda menino, após sua mãe ser atropelada, a tentar encontrar o pai que nunca conheceu, no interior do Nordeste. Prêmio de Melhor Atriz e Melhor Filme no Festival de Berlim e vencedor do Globo do Ouro de Melhor Filme Estrangeiro. 112 min.

TIRADENTES
, direção Geraldo Vietri
A trajetória de Joaquim da Silva Xavier, o Tiradentes, na luta contra os colonizadores portugueses, a Inconfidência Mineira e o enforcamento do homem que assumiu a liderança de um dos mais importantes movimentos libertários do Brasil.

INDEPENDÊNCIA OU MORTE, direção Carlos Coimbra
As circunstâncias que levaram D. Pedro I a proclamar a independência do Brasil, as intrigas palacianas e o escândalo causado pela paixão do imperador por uma mulher do povo.

DESCOBRIMENTO DO BRASIL
, direção Humberto Mauro
A carta de Pero Vaz de Caminha serve como pano de fundo para a narrativa de viagem de Pedro Álvares Cabral, do Tejo ao Brasil, culminando com a realização da primeira missa no Novo Mundo.

POLICARPO QUARESMA - HERÓI DO BRASIL
, direção Paulo Thiago
No Rio da virada do século, major visionário e idealista luta para implementar mirabolantes idéias, que ele acredita serem capazes de criar uma grande nação. Adaptação do clássico "O Triste Fim de Policarpo Quaresma", de Lima Barreto.

LAMARCA
, direção Sérgio Rezende
Crônica dos últimos dois anos na vida do capitão do exército que, nos anos de ditadura, desertou das forças armadas, e passou a fazer oposição tornando-se um dos mais destacados líderes da luta armada.

PRA FRENTE BRASIL
, direção Roberto Farias
Pacato cidadão de classe média é confundido com um ativista político, preso, e torturado por agentes federais durante a euforia do milagre econômico brasileiro e da Copa do Mundo de 70, Prêmio de Melhor Filme no Festival de Gramado.

CARLOTA JOAQUINA
, direção Carla Camuratti
Aos 10 anos, a infanta espanhola Carlota Joaquina é prometida a D. João VI de Portugal. É o início de uma trajetória de brigas, infidelidade e rusgas pelo poder, que levam o casal, após herdar o trono, ao Brasil, para fugir do avanço das tropas napoleônicas.

O QUATRILHO
, direção Walter Salles Jr.
A saga da imigração italiana no Sul do Brasil, entre 1910 e 1930, na história de dois casais, Ângelo e Teresa e Pierina e Massimo. A tradição de valores são rompidos quando Pierina e Ângelo se apaixonam e fogem, deixando tudo para trás. Baseado no romance de José Clemente Pozenato. Indicado para o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro.



O PAGADOR DE PROMESSAS, direção Anselmo Duarte
Zé do Burro (Leonardo Villar) e sua mulher Rosa (Glória Menezes) vivem em uma pequena propriedade a 42 quilômetros de Salvador. Um dia, o burro de estimação de Zé é atingido por um raio e ele acaba indo a um terreiro de candomblé, onde faz uma promessa a Santa Bárbara para salvar o animal. Com o restabelecimento do bicho, Zé põe-se a cumprir a promessa e doa metade de seu sítio, para depois começar uma caminhada rumo a Salvador, carregando nas costas uma imensa cruz de madeira. Mas a via crucis de Zé ainda se torna mais angustiante ao ver sua mulher se engraçar com oc afetão Bonitão (Geraldo Del Rey) e ao encontrar a resistência ferrenha do padre Olavo (Dionísio Azevedo) a negar-lhe a entrada em sua igreja, pela razão de Zé haver feito sua promessa em um terreiro de macumba.