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quinta-feira, 15 de março de 2012

DIS-ABAFO.



Abro a minha boca para engoli sapos, cobras e lagartos
No mesmo instante vomito preposições do meu ser
Do passado não guardo magoas e nem beijos açoitados
Só me lembro dos momentos luminosos no amanhecer.

Gostaria de participar de uma corrente do bem
Não gosto de mensagens virtuais multiplicadas
Vivo intensamente, e a cada dia digo: amém
Pelas pessoas que conheci distantes enviesadas.

Detesto corrupção, mediocridade e falsidade
Gente oportunista que se aproveita da bondade
Em minhas ações tento e invento a saudade
Acredito em um mundo de mudanças é verdade.

Se eu quisesse explicar não conseguiria
Se eu tentasse explorar fundo pouco iria
Se eu analisasse me perderia
Numa tempestade de ideias me derramaria

Ponho o meu corpo em atrito
Com o vento, o ar e o tempo
Deito-me no lume do conhecimento

Derramo em minha pele o líquido
Esponjoso do olhar partido
Corto-me com a língua afiada

Esgoto de minha identidade
Chuva de minha vontade
Esvazio sempre o desejo... De amar e de perdoar. (By Hebert Menezes 14/03/12).

Um comentário:

  1. Olá Hebert,

    Parabéns pelas maravilhosas palavras, é tão bom colocar pra fora os nossos sentimentos, pensamentos... Adorei. bj

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