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quinta-feira, 28 de abril de 2011

Perguntaram ao Dalai Lama...



"O que mais te surpreende na humanidade?"

Ele respondeu:

"Os homens... porque perdem a saúde para juntar dinheiro, depois perdem dinheiro para recuperar a saúde. E por pensarem anciosamente no futuro, esquecem do presente de tal forma que acabam por não viver nem o presente, nem o futuro. E vivem como se nunca fossem morrer... e morrem como se nunca tivessem vivido."

SABE DO QUE EU GOSTO?


   Gosto de gente que ri, chora e se emociona com uma simples carta ou um telefonema...
  Gosto de gente que se emociona com uma canção suave, um bom filme, um bom livro, um gesto de carinho, um abraço de afago...
   Gente que ama e curte saudades, gosta de amigos, cultiva flores, ama os animais, admira paisagens virtuais, poeiras de lembranças e escuta o silêncio...
   Gente que tem tempo para sorrir bondade, semear perdão, repartir ternura, compartilhar vivências...
   Gente de coração desarmado, sem ódio e preconceitos baratos, com muito amor dentro de si...
   Gosto muito de gente assim...
   E desconfio que é desse tipo de gente que DEUS também gosta!
   Bjs de Paz e Luz no teu coração dos os leitores!

segunda-feira, 25 de abril de 2011

O que seria?


“Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o sino que tine. E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria...” 1 CORÍNTIOS, cap. 13 (Bíblia).

terça-feira, 19 de abril de 2011

PELE: ROUPAGEM DA NOSSA IDENTIDADE.


A pele, como uma roupagem contínua e flexível, envolve-nos por completo. É o mais antigo e sensível de nossos órgãos, nosso primeiro meio de comunicação, nosso mais eficiente protetor. (...) O tato é a origem de nossos olhos, ouvidos, nariz e boca. (MONTAGU, A. 1905).

Katia Canton tem hoje minha mais profunda admiração e meu grampo carinhoso de vida, ela é professora do Museu de Arte Contemporânea (MAC-USP), o qual cheguei a conhecer no final da decada de 90 em uma empreitada universitária quase solitária, não tive a oportunidade de conhecer essa brilhante professora e escritora de livros para criança e adultos, pois nessa mesma ocasião ela estaria realizando o seu PhD em artes interdisciplinares pela Universidade de Nova York e livre-docente em teoria e critica de arte pela Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP). Pense!..... que chique!!! Passado o modernismo e vivenciando a contemporaneidade encontrei seus livros, uma coleção no formato de bolso e de preço acessível, a professora teve a perspicácia e a síntese intelectual de colar todos os temas do mundo dentro do nosso bolso, sem perder conteúdos a coleção é uma passeio descontraído no entendimento da arte contemporânea, uma narrativa não linear, enviesada.

Segue abaixo um poema de sua autoria que cambiou uma de suas curadorias no MAC:

A pele é o poro do pulso,
o túnel do toque,
a casa dos órgãos,
o abrigo dos sentidos.
É o lar da língua.
A pele é o útero da alma


quinta-feira, 14 de abril de 2011

Mona Lisa: de casa nova.


A Mona Lisa, obra-prima de Leonardo da Vinci que antes compartilhava uma superfície com outros quadros, tem agora uma parede exclusiva, no mesmo museu do Louvre, em Paris, onde tem sido vista por milhões de pessoas. O espaço, de 4,8 metros, se situa no interior de uma ampla área onde estão expostos pintores italianos do século XVI. Conta com uma série de proteções para garantir sua integridade, como vidro anti-reflexo e sistema de temperatura adequada, não suscetível às variações externas. A alteração, além de colocar em destaque a pintura, permite maior conforto aos observadores, que antes eram obrigados a se aglomerar desajeitadamente diante dessa representação imortal.

Já vi muitas releituras sobre essa imagem imortalizada, encontrei várias leituras sobre o sorriso enigmático desse ícone das Artes Visuais, mas algo me chamou atenção... eu sempre soube que existia alguma coisa atrás dessa superfície virtual.

Olha só o que fizeram!

segunda-feira, 11 de abril de 2011

In NÓBREGA, T. P.Corpo, percepção e conhecimento em Merleau-Ponty. Estudos de Psicologia 2008, 13(2), pag.142.


A experiência perceptiva é uma experiência corporal. De acordo com Merleau-Ponty (1945/1994) o movimento e o sentir são os elementos chaves da percepção, desse modo:

"A percepção sinestésica é a regra, e, se não percebemos isso, é porque o saber científico desloca a experiência e porque desaprendemos a ver, a ouvir e, em geral, a sentir, para deduzir de nossa organização corporal e do mundo tal como concebe o físico aquilo que devemos ver, ouvir e sentir".(p. 308).

sexta-feira, 1 de abril de 2011

RAZÃO DE LEMBRAR.



É de natureza interina do ser humano existir, lutar pela sua existência e se perpetuar, mesmo que simbolicamente ou por metáforas, para tanto existem pessoas que abraçam uma vida religiosa, escrevem livros, são professores outros educadores, publicam poesias, tocam um instrumento, cantam, gravam CDs, pintam quadros maravilhosos, dançam, se casam e tem filhos, capturam os momentos mais felizes com fotografias, registra a sua realidade com filmagem e o que era vivido se torna retórica do passado.
Nessa jornada de vida reconhecemos humanos encarnados que simplesmente só existem, mesmo assim deixam lembranças que com o passar do tempo ficam tênue e desaparecem. Conhecemos outros que escrevem compulsoriamente sua história de vida mental, vivem a perseguir um sonho e ninguém pode dizer que os sonhos não se realizam, escrevem os mais ousados, sua própria história de vida... Um sonho dentro de outro sonho, uma linguagem utilizada para descrever outra linguagem ou qualquer sistema de significação (metalinguagem), esses sujeitos realizam projetos e modificam sua realidade social.
Em 30/03/2011 (quarta-feira) nosso ex-presidente LULA recebeu o título de 'honoris causa' da Universidade de Coimbra em Portugal, essa Universidade é dois séculos mais antiga que as nossas. Fato esse que deve ser grampeado em nossas memórias, pois quando um colegiado acadêmico se reuni para designar um título como esse, é de uma honraria intelectual magnífica, pois lhes concede a graça e nobilita-o a dá aulas ou palestras em qualquer universidade do mundo, vale apena lembrar que o nosso ex-presidente não tem em seu Curriculum um curso universitário, mas tem em sua história de vida, porque a história de luta ficou para trás, um título de ex-presidente da nação brasileira... Há que discorde, mas LULA mudou a realidade social do Brasil, isso basta!
Tenho saudades dos seres dançantes e artísticos da minha época da graduação, da alegria, do corpo em movimento, dos saltos, giros, suor, flexão, alongamento, pele, tensão, espelho, piso tablado, programas de espetáculo, dos gritos de Edílson e dos olhos amarrados no movimento sinestésico do nosso querido e amado Edson Claro. Se vivermos dançando somos mais significativos, se paramos de dançar sentimos dores, o peito aperta e a alma reclama. As memórias de uma pessoa que dança jamais são esquecidas podem ser ludibriadas ou escondidas, o corpo fala, se movimenta, se expressa, gesticula, saúda, cumprimenta, aprende, senti, senta, passa, tempo, tempo passa andante, adágio, livre e voa, a memória corporal reclama, os movimentos se tornam espontâneos é a própria desintegradora dos códigos, dos lugares comuns, da normalidade, das lembranças, das emoções e da razão.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

QUANDO TODA PROFISSÃO ERA ARTE.






Alfredo Volpi nasceu em Luca, na Itália, em 1896 e faleceu em São Paulo em 1988. Embora tenha vindo ao Brasil, com seus pais, com apenas um ano e meio, e ainda que tornando-se o mais brasileiro entre todos estrangeiros, jamais naturalizou-se, usando até a morte a cidadania italiana e mantendo-se fortemente ligado à Itália, não apenas por laços de sangue, mas por uma admiração muito grande -- podemos dizer até, babosa -- pelos mestres pintores de sua terra natal.

Sua vida no Brasil não foi fácil. Filho de operários imigrantes, operário também se tornou. Numa época em que toda profissão tinha um toque de arte, tentou a vida como carpinteiro, entalhador de móveis, encadernador e, por fim, pintor de paredes.

Os serviços manuais, por aquele tempo, não tinham nada da simplificação de hoje em dia. Um pedreiro sabia dar um bom acabamento ao exterior, firmando estatuetas em nichos ou moldando baixos relevos na parede, para gravar ao fim o ano de construção em algarismos romanos, como se esta gravação representasse sua própria assinatura.

Por outro lado, um simples construtor de carroças ou charretes precisava dar um trato pictórico nelas, antes de entregá-las ao consumidor final. E a carroçaria de um caminhão recebia toda série de complicados arabescos, antes de ser dada como pronta. Outro grande pintor, Sylvio Pinto (1918-1997), começou sua vida pintando carroças.

Pois foi juntando o dom da pintura à necessidade de sobrevivência, que Volpi, depois de tantas tentativas frustradas para encontrar uma profissão estável, tornou-se pintor: um pintor de paredes, despejando sobre elas as idéias que giravam em sua mente, decorando cada parede segundo o gosto do freguês.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

UM GRAMPO de MULHER GUERREIRA.






Anita Catarina Malfatti (São Paulo, 2 de dezembro de 1889 — São Paulo, 6 de novembro de 1964) foi uma pintora, desenhista, gravadora e professora brasileira.

Filha do engenheiro italiano Samuel Malfatti e de Betty Krug, americana, mas de família alemã, foi a primeira artista brasileira a aderir ao modernismo, tendo sido uma das expositoras da mostra, realizada no Teatro Municipal de São Paulo, que fazia parte da Semana de Arte Moderna de 1922.

Segunda filha do casal nasceu com atrofia no braço direito. Aos três anos de idade foi levada pelos pais a Lucca, na Itália, na esperança de corrigir o defeito congênito. Os resultados do tratamento médico não foram animadores e Anita teve que carregar essa deficiência pelo resto da vida. Voltando ao Brasil, teve a sua disposição Miss Browne, uma governanta inglesa, que a ajudou no desenvolvimento do uso da mão esquerda e no aprendizado da arte e da escrita.

Iniciou seus estudos em 1897 no Colégio São José de freiras católicas, situado à rua da Glória. Aí foi alfabetizada. Posteriormente passa a estudar na Escola Americana e em seguida no Mackenzie Collegeonde, em 1906, recebe o diploma de normalista.

Surge a pintora.

Nesse meio tempo faleceu Samuel Malfatti, esteio moral e financeiro da família. Sem recursos para o sustento dos filhos, D. Betty passa a dar aulas particulares de idiomas e também de desenho e pintura. Chegou a submeter-se à orientação do pintor Carlo de Servi para com mais segurança ensinar suas discípulas. Anita acompanhava as aulas e nelas tomava parte. Foi portanto sua própria mãe quem lhe ensinou os rudimentos das artes plásticas.

"Eu tinha 13 anos, e sofria porque não sabia que rumo tomar na vida. Nada ainda me revelara o fundo da minha sensibilidade [...] Resolvi, então, me submeter a uma estranha experiência: sofrer a sensação absorvente da morte. Achava que uma forte emoção, que me aproximasse violentamente do perigo, me daria a decifração definitiva da minha personalidade. E veja o que fiz. Nossa casa ficava próxima da educada estação da Barra Funda. Um dia saí de casa, amarrei fortemente as minhas tranças de menina, deitei-me debaixo dos dormentes e esperei o trem passar por cima de mim. Foi uma coisa horrível, indescritível. O barulho ensurdecedor, a deslocação de ar, a temperatura asfixiante deram-me uma impressão de delírio e de loucura. E eu via cores, cores e cores riscando o espaço, cores que eu desejaria fixar para sempre na retina assombrada. Foi a revelação: voltei decidida a me dedicar à pintura."Anita Malfatti.

Anita Catarina Malfatti (São Paulo, 2 de dezembro de 1889 – São Paulo, 6 de novembro de 1964), pintora, desenhista, gravadora, ilustradora e professora. O início de sua instrução artistísca e cultural foi iniciada por sua mãe, a americana Betty Malfatti, professora de pintura e línguas. Por causa de uma atrofia no braço e na mão direita, Anita transformou-se em canhota, utilizando a mão esquerda para pintar.Em São Paulo, estudou no Mackenzie; na Alemanha, estudou na Academia Real de Belas Artes de Berlim. Em Nova York, teve aulas de pintura, desenho e gravura com diversos artistas na Arts Students League of New York, na Independent School of Art e trabalhava fazendo ilustrações para as revistas Vanity Fair e Vogue. Passou a ser conhecida após uma de suas exposições (organizada por Di Cavalcanti), quando o escritor Monteiro Lobato fez uma crítica destrutiva da artista que quase acabou com sua fabulosa carreira. Após essa época, alterou sua temática, produzindo, naturezas-mortas, retratos, paisagens e cenas populares. No fim da década de 10, em São Paulo, estudou pintura no ateliê do artista plástico Pedro Alexandrino, onde conheceu Tarsila do Amaral. Lecionou desenho na Escola Americana, na Universidade Mackenzie, na Associação Cívica Feminina e em seu próprio ateliê (este frequentado por inúmeros artistas).Ganhou pelo Pensionato Artístico do Estado de São Paulo uma bolsa de estudos em Paris.Fundou com Tarsila do Amaral, Mário de Andrade, Oswald de Andrade e Menotti Del Pichia o Grupo dos Cinco, em 1922, e participou da Semana de Arte Moderna. Anos mais tarde, integrou na Sociedade Pró-Arte Moderna (SPAM), na Família Artística Paulista (FAP) e participou do Salão Revolucionário. Em 1942, foi presidente do Sindicato dos Artistas Plásticos de São Paulo. Sua primeira retrospectiva aconteceu no Museu de Arte de São Paulo, em 1949. Expôs também no 1º Salão Paulista de Arte Moderna e na 1ª Bienal Internacional de São Paulo. Após a morte de sua mãe, Anita se afastou do meio artístico por algum tempo, no entanto, quando regressou oficialmente em uma exposição individual de 1955, a artista apresentou suas obras produzidas nesse período de reclusão. Seu novo tema, era exclusivamente a arte popular brasileira, opção esta, considerada por ela e por diversos profissionais sua melhor e mais pura fase.

Fontes Consultadas: http://www.meusestudos.com/biografias/anita-malfatti.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Anita_Malfatti
http://www.macvirtual.usp.br/

LEITURA ESTÉTICA de O Torso, 1917 - Anita Mafaltti


O volume do corpo masculino é sugerido pela variação da luz, por linhas que se desprendem da figura enfatizando movimentações das formas e pela materialidade do pastel.

A linha de um azul intenso, à direita da obra, afirma o gesto prolongado da mão sobre o suporte. À esquerda, outra ênfase na curva do quadril.

A obra é composta por elementos visuais e formas que diferentemente de O Beijo, se desprendem da figura, trazendo uma distinção clara entre os planos onde ela se situa e o fundo contra o qual se destaca.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

ANALOGIA COM A EDUCAÇÃO.



Anchieta escrevendo na aréia, óleo de Benedito Calixto (Dimensões 550 X 275)

Sobre a História da Educação no Brasil, pensemos no Período Jesuítico (1549 – 1759)

A história da educação no Brasil começou em 1549 com a chegada dos primeiros padres jesuítas, inaugurando uma fase que haveria de deixar marcas profundas na cultura e civilização do país. Movidos por intenso sentimento religioso de propagação da fé cristã, durante mais de 200 anos, os jesuítas foram praticamente os únicos educadores do Brasil. Embora tivessem fundado inúmeras escolas de LER, CONTAR e ESCREVER...

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Comunicação Eficiente


Daqui para o futuro a comunicação tende a ser mais fácil, dinâmica, encurtando distâncias através da integração de muitas pessoas ao mesmo tempo.
Porém devemos lembrar que este veículo de comunicação restringe a utilização da linguagem não verbal (postura, tom de voz e velocidade da fala) que auxilia na credibilidade do que está sendo dito, por isso devemos suprir esta carência através de um cuidado rigoroso com a transmissão da mensagem observando:
- a correta ortografia;
- a clareza e objetividade da mensagem;
- o cuidado com a dupla interpretação.
Exemplo:
Maria José chegou. => Neste caso quem chegou foi uma mulher
Maria, José chegou. => Pela simples utilização de uma vírgula, quem chegou foi um homem
Daí a importância de uma boa comunicação, senão você corre o risco de comprometer sua imagem sendo mal compreendido.
O ENTRE CLICS tem um compromisso muito grande com a comunicação, visto ser este o principal tema de nossa abordagem, por isso, caso você perceba algum erro ou falta de clareza em nossos posts, por favor, comente para que possamos corrigi-los.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

UMA ARTISTA QUE TEM A MINHA ADMIRAÇÃO





Em todos esses meus anos de vida não sou fã de ninguém, só do CRISTO NOSSO SALVADOR, mas existe uma pessoa de vida simples, residindo ainda em Mossoró, que conheci aproximadamente 10 anos e logo me apaixonei pela sua amizade, pelo seu jeito meigo e suave que leva a vida, pela sua sinceridade, humanidade, garra, sensibilidade e pela sua performance nas Artes Plásticas. Estou falando de MARIA HONORATA AIRES ou como todos a chamam de NÔRA AIRES, como ficou conhecida, é um exemplo de que a arte pode ocupar e muito bem os espaços urbanos e promover uma leveza, uma quebra do concreto.

Uma arte em detalhes: Os painéis em mosaicos de cerâmica feitos por ela enchem de cores e formas sinuosas, vários pontos da cidade. Todos os painéis possuem um tema, que são estudados por Nôra e que são ricos em detalhes, mostrando, por exemplo, sua paixão pela vegetação e fauna típicos do semi-árido, de elementos da cultura local e regional.

Os mais conhecidos e expostos são os que estão no mirante, à beira do rio Mossoró, próximo ao Arte da Terra; O painel no interior do Ginásio Municipal Pedro Ciarlini e o da praça em frente ao SESC clube. Em empreendimentos privados, produziu painel exposto na UnP e em alguns condomínios residenciais, sempre em harmonia com jardinagem e paisagismo que ela também executa. Recentemente, vi na frente da TENDA gastronomia e lazer no Costa e Silva um trabalho que juro ser dela, pela delicadeza e sensibilidade dos detalhes... Só pode ser de NÔRA!
Ao ser entrevistada ela disse: "Gosto de trabalhar um tema, de criar em cima de uma proposta que me é dada. Acabo também colocando muito dessa minha visão quase microscópica das coisas, cheia de detalhes. É algo muito estimulante”.

Outro dia fui ao Arte Jardim passear a procura de conhecer flores, plantas para espalhar o verde em meu ambiente doméstico, diga-se de passagem, que considero esse local muito requintado e de bom gosto, acredito que lá respiramos oxigênio, pena que ao sermos seduzidos pelo meio o Arte jardim desoxigena nosso bolso. Ufa! Pelo menos o meu jardim ficou lindo.

Ao entrar me deparo com NÔRA com seus cabelos soltos inconfundíveis, percebi que um retilíneo raio de sol ultrapassava o local climatizado (recepção e exposição de objetos artísticos), pisquei os olhos e vi que a cor magenta invadia o local, o sol refletia nos cabelos de NÔRA, como sempre ao vê-la, meus espaços corporais foram preenchidos pelo abraço e minhas articulações exerciam a sinestesia da afetividade. Era um reencontro com essa artista que tanto admiro depois de um longo tempo.
Espera um pouco! Uma artista plástica numa loja de jardinagem? Para uns pode ser pouco comum, mas para essa “fada das cores” a visita é muito natural e corriqueiro, pois ela é formada em Agronomia e na época de estudante na antes ESAM, hoje UFERSA o traço sempre firme tinha por instrumento lápis e caneta esferográfica na época. A então estudante Maria Honorata Aires não tinha pretensão nenhuma de se tornar artista. Até que vieram as primeiras exposições em eventos culturais dentro e fora da universidade na década de oitenta e daí a vontade de experimentar o uso de outros materiais. Mas, foi observando o trabalho de grandes nomes como o do catalão Antoni Gaudi e sua habilidade com a arte musiva - arte de mosaicos - que veio a grande vontade de ampliar o espaço da arte para algo cada vez mais amplo, mais visível.

OS PROJETOS: NÔRA, conta que continua experimentando o uso de diferentes materiais para compor painéis ou projetos artísticos em meio ao espaço urbano. Pode usar madeira, espelhos, esferas de concreto, cordas. Mas a cerâmica é a base de todos os trabalhos pela variedade de cores, para ela, é fundamental. Em cada projeto, tudo é pensado e planejado incluindo as tonalidades que usará. Quando o trabalho vai ser executado, ela precisa da ajuda de pessoas como seu Geraldo, que corta as peças de cerâmica, faz o trabalho de assentar as peças de concreto e a ajuda a distribuir nos locais indicados pela artista. "Não é todo mundo que tem essa delicadeza. Hoje ele colabora com a maioria dos trabalhos que precisam de uma força física, que eu não poderia fazer", ressalta NÔRA.

NA RUA: Fazer arte em espaços urbanos é uma tendência que está se fixando bem em Mossoró, desde que foi criada uma Lei Municipal que obriga que haja uma obra de arte, de um artista local, a cada mil metros quadrados de construções, seja público ou privado. Com o crescimento acelerado da cidade, especialmente com a chegada de condomínios residenciais, a tendência é que mais trabalhos de NÔRA, assim como de outros artistas, possam ser apreciados. Em outras cidades brasileiras a arte musiva tem ganhado destaque e gerado movimentos importantes como o do "Painéis do Rio", no Rio de Janeiro, mudando a relação dos moradores com seu ambiente, através da arte colorida dos mosaicos.
Ser um artista que atua junto ao urbanismo promovendo arte em praças, logradouros, prédios públicos tem por compensação poder permitir que a arte chegue a todos, independente de idade, escolaridade e conhecimento de arte, mesmo que não seja reconhecido ou que seu trabalho ainda corra o risco de ser depreciado pelo vandalismo.

Felizmente, NÔRA Aires nunca teve nenhum dos seus painéis depreciados. Para ela, a recompensa é que sua arte está ao alcance das pessoas simples e ser reconhecida é algo que não precisa estar atrelada a uma superexposição do artista.
"Gosto quando passo em frente e vejo que tem pessoas que escolhem o painel pra fazer fotos, quando comentam que acha bonito. Para mim é mais do que satisfatório", completa. As pessoas podem até não parar alguns instantes para apreciá-las diante da correria urbana, como fariam se seu trabalho estivesse merecidamente em uma galeria de arte, mas, certamente a ausência dos painéis de NÔRA pela cidade, seria notoriamente sentida.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Roubo de obras de arte. Crime ameaça patrimônio cultural brasileiro.


"Figura em Azul" (Tarsila do Amaral), roubada e posteriormente devolvida pelos ladrões Picasso, Van Gogh, Leonardo da Vinci, Cézanne e Renoir. Em comum, além de serem gênios da arte, também tiveram suas obras, avaliadas em milhões de dólares, roubadas de museus de toda a Europa. No Brasil, igrejas, museus e coleções particulares também são alvos dos ladrões.

Quatro telas dos mais importantes artistas brasileiros, Cândido Portinari (1903-1962) e Tarsila do Amaral (1886-1973), além do pintor carioca Orlando Teruz (1902-1984), foram roubadas no último dia 10 de maio de uma casa no bairro dos Jardins, região nobre de São Paulo. O valor das pinturas foi estimado em R$ 3,5 milhões.

Os quadros "Cangaceiro" (1956) e "Retrato de Maria" (1934), de Portinari, "Figura em Azul" (1923), de Tarsila, e "Crucificação de Jesus", de Teruz, pertencem à ex-mulher do empresário Henry Maksoud, dono do Hotel Maksoud Plaza. Segundo a polícia, o crime teria sido encomendado.

Dois dias depois, as pinturas foram abandonadas em uma rua situada próximo à sede da TV Record, na região da Barra Funda, zona oeste da capital. A polícia chegou ao local depois de receber uma denúncia anônima. A autenticidade dos quadros ainda vai ser verificada, assim como sua integridade: é preciso descobrir se eles não foram danificados.
Masp
Segundo o banco de dados do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), 1.545 bens culturais em todo país estão desaparecidos, sendo 619 roubados ou furtados de São Paulo e 539 do Rio de Janeiro. Outros 127 foram recuperados pela polícia.

Os itens incluem desde pinturas, estatuetas e livros até moedas raras. As peças foram levadas de museus, igrejas e galerias de arte. Não entram na estatística, portanto, coleções particulares como a da família Maksoud.

Os últimos crimes ocorridos em São Paulo, na Pinacoteca, em 2008, e no Museu de Arte de São Paulo (Masp), em 2007, fizeram com que os museus reforçassem os esquemas de segurança, o que pode ter levado os bandidos a atacarem as residências que abrigam acervos.

Da Pinacoteca, foram roubadas obras de Di Cavalcanti (1897-1976), Pablo Picasso (1881-1973) e Lasar Segall (1891-1957). Já do Masp, os ladrões levaram pinturas de Portinari e Picasso, avaliadas em R$ 100 milhões. Todas as peças foram recuperadas pela polícia e voltaram a ser expostas.
Lucros
O roubo de obras de arte é considerado um dos comércios ilegais mais lucrativos do planeta, ao lado do tráfico de armas e de drogas, com ganhos anuais de até U$ 6 bilhões (R$ 12 bilhões), segundo estimativas da Arca (Association for Research into Crimes Against Art [Associação para Investigação de Crimes contra Arte]).

Os crimes são praticados por quadrilhas especializadas que agem em todo mundo. Segundo a Interpol, a polícia internacional, os roubos de objetos culturais atingem principalmente países desenvolvidos. França e Itáliatêm o maior número de casos registrados, seguidos de Alemanha, Bélgica, Rússia e República Tcheca.

O que tornou o negócio lucrativo, de acordo com a Interpol, foi:
• a demanda no mercado de artes por peças que valem milhões de dólares;
• a abertura de fronteiras com a globalização;
• a melhoria nos sistemas de transporte e
• a desestabilização política de alguns países, que faz com que museus sejam pilhados, como aconteceu no Oriente Médio e no Leste Europeu.

Não existe uma estatística confiável no mundo, porque boa parte das obras não consta de catálogos oficiais e poucos países têm dados mais detalhados. Na ausência de tipificação criminal, os casos são registrados como furto ou roubo comuns. Também há indícios de que os crimes financiem terroristas e envolvam máfias russas, chinesas e italianas.
Colecionadores
Depois dos ladrões receberem encomendas e praticarem os roubos, eles guardam a mercadoria por um período de "quarentena", até que possam ser levadas para fora do país com segurança. O destino, em geral, são antiquários, galerias e receptadores nos Estados Unidos, China e Europa.

Como algumas obras roubadas - as mais famosas e caras - fazem parte do patrimônio cultural, estas são catalogadas e listadas pela polícia. Por isso, os colecionadores que as compram são obrigados a mantê-las escondidas em suas mansões e castelos, longe dos olhos do público. Eles sequer podem mostrar aos amigos, sob o risco de serem denunciados.

As peças também são adquiridas para fins de lavagem de dinheiro. Traficantes, por exemplo, recebem grande quantidade de dinheiro em espécie, sem poderem comprovar a origem. Por isso, compram obras de arte, cujo valor é variável, para depois revendê-las. Assim, o dinheiro se torna legal e pode ser usado em transações bancárias.
"Mona Lisa"
Pablo Picasso possui um dos conjuntos de obras mais bem cotadas no mercado e também o número de pinturas mais roubadas de museus em todo o mundo, segundo dados da fundação The Art Loss Register (Registro de Arte Perdida). No ano passado, duas obras do artista espanhol, avaliadas em US$ 4 milhões (R$ 8,4 milhões), foram furtadas de uma exposição na Suíça e continuam desaparecidas.

Mas o maior furto de uma obra de arte ocorreu em 14 de abril de 1991, quando ladrões levaram 20 telas do pintor holandês Vincent Van Gogh (1853-1890), avaliadas em US$ 500 milhões (R$ 1 bilhão), do Museu Van Gogh, em Amsterdã. Eles abandonaram as telas meia hora depois, dentro de um carro.

Nem mesmo o quadro mais famoso do mundo, a "Mona Lisa", do pintor renascentista Leonardo da Vinci (1452-1519), cujo valor é inestimável, escapou dos bandidos. Em 22 de agosto de 1911 o quadro desapareceu do Museu do Louvre, na França. Dois anos depois, a obra foi recuperada na Itália. Ela havia sido furtada por um ex-funcionário do museu que alegou querer repatriar a pintura do gênio italiano.

Artigo by José Renato Salatiel(especial para a Pagina 3 PEDAGOGIA & COMUNICAÇÃO)

SILÊNCIO.



Silenciando

Ando a procurar

Sentimento isolado

No quadrado ou no retângulo

Perdido ou achado

Rodopiando em parafuso

No confuso ângulo de amar

Mergulho nessa mar

Como uma agulha fina e reta

Rasgando a superfície

Fina, lisa, áspera ou rugosa

Não importa

Pode ser aroma de rosas, orquídeas ou horta

Tem que palpitar

Dilatar artéria e pulsar

Jogar sangue e suar

Deixar escorrer na pele

A gota salgada

Amarga

Amiga

A míngua

A nula

A língua.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

PARA SININHO,



Em primeiro lugar, até gostaria de te escrever palavras lindas e bonitas como se fosse um recado apaixonado ou uma carta de amor, resolvi transformar em palavras meus pensamentos com a intenção de que, quando você passa-se seus olhos lindo para ler, no mesmo instante me escuta-se, pois sei o quanto é difícil derrubar as barreiras que construímos pelas nossas decisões passadas.

Sobre as decisões que você tomou no passado, sei também que é muito difícil mudar repentinamente, não quero isso, acredito que você apareceu na minha vida e eu na sua para transformar tudo em nossa volta em mudanças, com uma ressalva... Não quero te prejudicar! Quando percebo que minhas ações podem te causar prejuízos, sofro calado, amarro meus dedos, fecho meus desejos e tranco meus sentimentos por você. É isso mesmo... Tenho desejos, sentimentos e sonhos com você, pode até ser prematuro, não sei ao certo, só sei que sinto, acredito e que quero poder amar de novo.

Alguém pode dizer: nossa como pode ser isso, você mal a conhece!

Eu digo: é verdade! Mas também digo que quero te conhecer. O como? É que é uma dúvida constante e o meu sentimento vai ser aterrorizante, nunca passei por isso, estou com braços, pernas e boca amordaçados para não te prejudicar. Somos frutos de nossas próprias decisões não devemos nos perturbar por isso, é extremamente natural.

Quer saber de uma coisa?

Eu sempre te esperei não te conhecia, mas te via nas minhas farras solitárias, sempre sentir sua presença em minhas noites de encontro comigo mesmo, sabia que você existia, não sabia seu nome, onde morava ou nem aonde ia. Esperei por muito tempo e não sei se estou disposto a esperar por mais. Detesto a idéia de te perder, de não poder te ver e nem te sentir. Quero que você venha, venha para minha vida, juntos vamos dividir e construir. Vamos viver longe das amarras dos pré-conceitos, originalmente eu e você, vamos da uma chance para a alegria, o choro, o divertimento, as dificuldades, as prosperidades, as gargalhadas despretensiosas, os lugares maravilhosos, vamos abri os braços para a noite de lua cheia, vamos deitar na areia, vamos ver juntos o sol se pondo e vamos ver o dia amanhecendo para depois relaxarmos em lugar seguro, vamos nos beijar sempre e em todo réveillon, vamos sentir a brisa da maré e o calor das águas noturnas, vamos dormir sem ter hora pra acordar (só nas férias claro! Rsrsrsr).

Venha! To te esperando de peito aberto e coração ferido para você sarar e morar.

PETER PAN QUE SE CUIDE OU ME AME... LEVA-ME PARA A SUA TERRA DO NUNCA!

domingo, 4 de julho de 2010

CON. TOR. ÇÃO


Olhar para que nunca se esqueça

Falas-me que nunca é uma palavra forte

Configura um olhar

Olhar de encanto

Um canto: baquianas

Um conto: chinês

Um encanto: teu olhar

Um encontro: deixa rolar

Para contornar nossos corpos

Contorno de linhas curvas

Contra o ato de furar

Encontrar em você a profundidade

De simplesmente amar

Contração de êxtase

Contracapa do teu pesar

Contracena de o teu observar

Contracepção

Contradição

Com e sem ação.